A ciência pode ter inventado uma cura para a dislexia
Muitos dizem que o nosso cérebro pode nos pregar muitas peças. E isso é verdade! Quando sonhamos, por exemplo, ele cria uma “história” que nos parece muito real, mas na verdade não passa de uma mera criação fantasiosa. E talvez por isso eles sejam tão incríveis. Se você gosta desse tema pode clicar aqui e ver algumas curiosidades sobre nossos sonhos. E tudo isso tem um pouco a ver com a dislexia!
A dislexia é uma condição realmente cruel que também tem uma ligação com nosso cérebro. Isso porque ela é capaz de confundi-lo, fazendo com que ele faça com que nossos olhos produzam imagens “espelhadas”. Já em pessoas normais, as células que atuam na visão permitem que a ação de um olho seja anulada pelo outro. E isso faz com que apenas uma imagem seja criada em nosso cérebro.
Mas uma notícia pretende revolucionar a medicina sobre esse assunto. Quem garante isso é Guy Ropars, um pesquisador da Universidade de Rennes, na França. Ele diz que “Nossas observações levam-nos a acreditar que realmente encontramos uma causa potencial de dislexia”. Isso porque a equipe francesa afirma que encontrou a causa fisiológica deste estado e isso pode ser tratável.

O teste e a cura
Em um experimento com luzes de LED, os especialistas perceberam uma grande diferença entre os olhos de pessoas disléxicas e das não disléxicas. Normalmente nós temos um olho dominante e por isso nosso cérebro capta as imagens dele e deixa o outro olho como “secundário”. Mas em disléxicos, nenhum dos olhos é dominante e os dois enviam suas “fotografias” da realidade para o cérebro. E isso é terrível, porque causa imagens espelhadas na cabeça delas!
Mas os pesquisadores conseguiram com uma pequena lâmpada “cancelar” uma das imagens que são mandadas ao cérebro dos que sofrem com a dislexia. E isso pode ser um grande avanço para que no futuro um tratamento mais eficaz seja criado. Essa é uma ótima notícia, já que no mundo 700 milhões de pessoas sofrem com dislexia.
Fotos: Reprodução Internet
Fonte: The guardian













