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Réplica do Cristo Redentor é inaugurada em cidade suíça e chama atenção de turistas

Um símbolo carioca em solo europeu

O Cristo Redentor, um dos monumentos mais icônicos do Brasil, ganhou uma versão em escala reduzida em uma região montanhosa da Suíça. A nova estátua, instalada na localidade de Pfaefers, foi posicionada no alto da montanha Guschastein após uma operação complexa de transporte aéreo. Com 11 metros de altura e aproximadamente 2,4 toneladas, a obra se tornou rapidamente um ponto de destaque na paisagem alpina.

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Estrutura e características da réplica

Dimensões e materiais

A estátua suíça não tem a imponência do Cristo original, que mede 38 metros de altura no Rio de Janeiro, mas impressiona por seu porte em meio às montanhas. Com braços abertos e postura semelhante à obra brasileira, a réplica foi confeccionada em material resistente às condições climáticas rigorosas da região alpina, marcada por neve, ventos fortes e baixas temperaturas.

O transporte inusitado

Para chegar ao topo de Guschastein, a estátua precisou ser içada por um helicóptero. O trajeto aéreo chamou a atenção dos moradores, que registraram o momento em vídeos e fotos. A escolha pelo transporte aéreo foi inevitável, já que o local fica a quase 250 metros acima do vale e não possui vias de acesso capazes de suportar cargas pesadas.

Mudança de endereço: da rejeição à aceitação

A experiência em Bad Ragaz

Antes de ser transferida para Pfaefers, a estátua esteve instalada em Bad Ragaz, outra cidade suíça conhecida por suas fontes termais e paisagens montanhosas. No entanto, um referendo local decidiu pela remoção da obra, após parte da população considerar que a presença da réplica modificava negativamente a identidade visual da região.

Acolhida em Pfaefers

Diferentemente de Bad Ragaz, os moradores de Pfaefers se mostraram mais receptivos. A administração local definiu que a réplica permanecerá por pelo menos cinco anos, prazo considerado suficiente para avaliar impactos culturais, turísticos e ambientais. O período experimental permitirá também medir o interesse dos visitantes.

Comparação com o Cristo original

Escala reduzida, mesmo simbolismo

Enquanto o Cristo Redentor no Rio de Janeiro domina o alto do Corcovado e pode ser visto de vários pontos da cidade, a versão suíça funciona mais como uma referência simbólica. A diferença de tamanho é notável — 11 metros contra os 38 metros do original —, mas a réplica mantém a essência do monumento carioca, reforçando a mensagem de acolhimento e paz.

Patrimônio brasileiro x atração turística suíça

No Brasil, o Cristo Redentor é patrimônio histórico, cultural e religioso, visitado por milhões de pessoas todos os anos e reconhecido como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Já na Suíça, a réplica assume papel turístico e estético, funcionando como curiosidade internacional e atração adicional para os viajantes que exploram os Alpes.

Impactos esperados na região

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Imagem – Bestofweb/Freepik

Potencial turístico

Autoridades locais acreditam que a réplica pode fortalecer o turismo em Pfaefers, que já recebe visitantes interessados em trilhas, escaladas e paisagens alpinas. A nova estátua pode ampliar o fluxo de turistas, oferecendo um ponto fotográfico diferenciado e com forte apelo internacional.

Reações da comunidade

Apesar da aceitação inicial, ainda existem debates sobre a presença da estátua em um cenário natural tão preservado. Alguns moradores consideram a obra uma oportunidade para divulgar a cidade no exterior, enquanto outros temem que a paisagem perca sua originalidade.

Questões ambientais e de manutenção

A localização em um ponto elevado exige cuidados redobrados com manutenção. A neve intensa e os ventos podem comprometer a durabilidade da estrutura. Além disso, a instalação gerou discussões sobre o impacto ambiental do transporte aéreo e da fixação da estátua em terreno montanhoso.

Réplicas de monumentos pelo mundo

Um fenômeno global

A presença de réplicas de monumentos famosos não é exclusiva da Suíça. Ao redor do mundo, cidades erguem versões de ícones internacionais com diferentes propósitos: reforçar laços culturais, atrair turistas ou prestar homenagens. Réplicas da Torre Eiffel, da Estátua da Liberdade e até da Esfinge do Egito são encontradas em vários países.

O Cristo como referência universal

O Cristo Redentor, além de ser um símbolo do Brasil, é reconhecido globalmente como representação de , acolhimento e união. Sua réplica em Pfaefers mostra como a imagem do monumento ultrapassa fronteiras e se transforma em ponto de interesse também para quem nunca esteve no Rio de Janeiro.

Futuro da réplica na Suíça

Avaliação após cinco anos

Ao término do período de permanência acordado, a comunidade de Pfaefers deverá decidir se mantém a réplica de forma definitiva, se transfere a estátua para outro local ou se opta por retirá-la. Pesquisas de opinião e resultados turísticos vão influenciar diretamente nessa decisão.

Possíveis desdobramentos

Se a estátua se consolidar como atração turística, pode abrir caminho para investimentos em infraestrutura, como miradouros, cafés e trilhas organizadas. Eventos culturais e religiosos também podem ser associados ao local, fortalecendo a conexão simbólica entre Brasil e Suíça.

Considerações finais

A instalação de uma réplica do Cristo Redentor em Pfaefers, na Suíça, mostra como símbolos universais podem ganhar novos significados em diferentes contextos. Embora menor que o original carioca, a estátua desperta curiosidade, gera debates e cria oportunidades de turismo. O futuro da obra dependerá da forma como os moradores e visitantes irão incorporá-la à paisagem alpina e ao cotidiano da cidade.

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