Você já parou para pensar quantas pessoas por aí passam fome no mundo? Parece uma coisa meio chata abordar esse assunto assim, mas a realidade é que em diversos lugares do globo, há crianças sofrendo sem nem uma gota de água para beber.
Para você ter uma ideia, no Iêmen, no Sudão, na Nigéria e na Somália, cerca de 20 milhões de pessoas passam por uma epidemia de fome. O caso já foi até classificado pela ONU como a ”pior crise humana desde 1945”.
No Iêmen, por exemplo, desde o ano passado vem se percebendo a chegada dessa epidemia, devido as guerras ocorridas nos últimos tempos. Foi por conta dela que os produtos acabaram encarecendo cada vez mais, tornando praticamente impossível comprar sequer uma banana.



Além disso, não faz muito tempo que as crianças foram vistas por aí, sem ter o que comer, famintas, morrendo a cada dia. Sem falar no atendimento dos hospitais que é nulo, sem a quantidade de remédios necessária para atender a todos.
Como é o caso de Nouraldin, de apenas cinco meses, que sofre de desnutrição aguda. Para piorar ainda mais, o dinheiro do pai não é suficiente para que ele pague pelo atendimento. O medo é que ela não aguente por muito tempo.
Ao que tudo indica, será necessário investir US$4,4 bilhões em ajuda humanitária para que um desastre não aconteça. O pior nisso tudo é que as mais afetadas, logicamente, são as crianças sendo que mais de 1 milhão delas pode acabar morrendo.



É a história de Ali, de 9 anos. Direto da Somália, o menino teve que ser levado direto para o hospital após contrair cólera. Felizmente, um tratamento de apenas 15 minutos acabou salvando sua vida, algo que o pai jamais imaginou que fosse acontecer.
Já Fatima não teve tanta sorte. Apesar de ter sido atendida em um dos hospitais que estava atendendo crianças desnutridas, em meio a um bombardeio, acabou não aguentando e morreu no mês passado. Já o pequeno Salim, de 8 anos, conseguiu sobreviver, porém com várias sequelas. Ele ainda não consegue andar.
Esperamos que as coisas se resolvam com o tempo.
Fotos: BBC, Reprodução.












