Criança falece após contrair bactéria de hamster
Em novembro, uma menina de apenas sete anos faleceu em Portugal após contrair uma bactéria infeciosa transmitida por um hamster, que era o animal da família. Joana Teixeira começou a ter vômitos e diarreia decorrentes, que duraram alguns dias.
A pequena foi levada ao hospital, onde seu estado de saúde se agravou. Depois de ser transferida a outro que diagnosticou falência dos rins. Dois dias depois, a menina morreu.
De acordo com a Autoridade de Saúde do Agrupamento de Centros de Saúde Maia/Valongo (ACES Maia/Valongo), de Portugal, a transmissão da doença é possível. Seja por ingestão de alimentos ou água contaminados.
Pânico na escola
A Administração Regional de Saúde Do Norte, do país, ainda está investigando possíveis epidemias que poderiam surgir, após a escola da menina se preocupar com o restante das crianças. Entretanto, de acordo com a ACES, a morte de Joana “trata-se de um caso isolado de doença infeciosa, causada por uma bactéria que raramente causa doença humana com esta gravidade”, não tendo sido observados “outros casos da mesma doença”.
“Queremos saber o que se passou e se os nossos filhos não correm perigo. Sabemos que esta criança conviveu com os colegas e há, hoje, uma outra criança com os mesmos sintomas de vômitos e diarreia” disse o pai de um aluno.
A Direção da escola emitiu uma nota informando que a Autoridade de Saúde “recomenda medidas de proteção como o afastamento de qualquer aluno, docente ou não docente que tenha sintomas da doença, e onde os cuidados de higiene pessoal e alimentar comuns são também aconselhados”.
De acordo com o veterinário português Jorge Cid, há casos de infecção causada por hamsters, mas que são “raríssimos”. Ele ainda afirma que, se houver cuidados de higiene e o controle de um veterinário, o risco disso acontecer é quase inexistente.
Mesmo que o caso tenha ocorrido em Portugal, é importante manter a atenção se você tem um hamster e crianças pequenas em casa.
Fonte: Observador