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​Alerta Silencioso: O aumento dos AVCs em jovens

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo, sempre foi associado a pessoas mais velhas. No entanto, nos últimos anos, um novo perfil de pacientes tem chamado a atenção: jovens adultos entre 18 e 45 anos. Cada vez mais, hospitais e centros de saúde registram casos de AVC em pessoas que, até pouco tempo atrás, não faziam parte do grupo considerado de risco. Esse aumento levanta preocupação e reforça a importância de entender as causas e formas de prevenção.

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O que é o AVC?

O AVC acontece quando o fluxo de sangue para uma região do cérebro é interrompido, o que pode provocar lesões cerebrais graves. Existem duas principais formas de AVC:

AVC isquêmico

É o tipo mais comum, causado por um bloqueio nos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro.

AVC hemorrágico

Ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe dentro do cérebro, provocando sangramento e pressão sobre as estruturas cerebrais.

Por que os jovens estão sofrendo mais AVCs?

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Edição – Bestofweb/Canva

Diversos fatores têm contribuído para o aumento dos casos entre pessoas mais jovens. Diferente do que se imaginava, a juventude não é uma barreira contra doenças cardiovasculares.

Estilo de vida atual

Muitos jovens estão expostos a rotinas estressantes, alimentação inadequada e sedentarismo. O excesso de alimentos ultraprocessados, o consumo frequente de bebidas alcoólicas, o tabagismo e a falta de atividades físicas são fatores que contribuem para o surgimento precoce de doenças crônicas.

Doenças crônicas precoces

A hipertensão arterial e o diabetes tipo 2, que antes eram mais comuns em idosos, têm sido diagnosticados cada vez mais cedo. O mau controle dessas condições é um dos principais gatilhos para eventos como o AVC.

Uso de substâncias

O uso de drogas como cocaína, anfetaminas e outras substâncias psicoativas pode desencadear crises hipertensivas, alterações nos batimentos cardíacos e inflamações nos vasos sanguíneos, aumentando significativamente o risco de AVC.

Genética e condições congênitas

Alguns jovens podem apresentar predisposições genéticas ou malformações vasculares que favorecem a ocorrência de um acidente vascular, mesmo sem fatores externos evidentes.

Sintomas de alerta

Reconhecer rapidamente os sinais de um AVC pode ser decisivo para o tratamento. Os principais sintomas são:

  • Formigamento ou fraqueza repentina em um lado do corpo;
  • Dificuldade para falar ou entender o que está sendo dito;
  • Visão embaçada ou perda da visão em um ou ambos os olhos;
  • Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação;
  • Dor de cabeça muito forte e repentina, sem causa aparente.

Como prevenir o AVC em jovens

Adotar um estilo de vida saudável é o melhor caminho para reduzir os riscos. A prevenção não se limita apenas ao público mais velho e deve ser incentivada desde cedo.

Hábitos saudáveis

  • Praticar exercícios físicos regularmente: pelo menos 150 minutos por semana;
  • Manter uma alimentação balanceada: com frutas, legumes, grãos integrais e baixo consumo de sal e gorduras;
  • Evitar fumo e álcool em excesso: substâncias que prejudicam o sistema cardiovascular;
  • Controlar o estresse: através de terapias, meditação ou outras práticas relaxantes.

Acompanhamento médico

Realizar exames de rotina, medir a pressão arterial regularmente e acompanhar os níveis de glicose e colesterol são atitudes importantes para detectar e tratar precocemente condições que favorecem o AVC.

Atenção aos históricos familiares

Se houver casos de AVC na família, especialmente em pessoas com menos de 50 anos, é fundamental informar ao médico e manter uma vigilância ainda mais rigorosa sobre os fatores de risco.

Considerações finais

O crescimento dos casos de AVC entre jovens é um sinal claro de que o cuidado com a saúde cardiovascular deve começar cedo. Mudanças de comportamento, informação e acompanhamento médico regular são essenciais para prevenir complicações e garantir uma vida mais longa e saudável. Ignorar os sinais e os fatores de risco pode ter conseqüências graves, mesmo na juventude. Por isso, a prevenção é, sem dúvida, a melhor opção.

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