Uma das formas mais importantes e, relativamente simples, de ajudar a salvar uma vida é doando sangue.
Mas, e se seu sangue for especial?
Seu nome é, James Harrison, residente da Austrália. Quando adolescente precisou passar por uma cirurgia delicada. Em sua recuperação, a transfusão de sangue era essencial, necessitando de uma grande quantidade até que ficasse completamente bem.
Foi então que percebeu a importância desta ação para salvar outra vida, decidiu que, ao completar 18 anos, seria um doador em sua terra natal.

A promessa se cumpriu, ao atingir a idade mínima perante a lei australiana de doação de sangue, James foi até um centro de coleta.
Os especialistas notaram que seu sangue era ideal para ajudar bebês que nasciam com a doença hemolítica, DHRN; mais conhecida como doença do recém-nascido.
Assista o vídeo: gentileza gera gentileza
O DHRN acontece quando a mãe consegue produzir anticorpos durante a gravidez que atacam e destroem os glóbulos vermelhos de sua criança. Isso acontece, quando a gestante possui um Rh negativo e, o feto, herdando do pai, possui o RH positivo.
A doença ataca principalmente o bebê, causando anemia, icterícia e, em casos mais graves, levando à morte. Já a progenitora não sofre nenhuma consequência em seu organismo.

Assim, ao descobrir seu “sangue mágico”, James decidiu que dedicaria sua vida para esta causa. E assim foi feito, por seis décadas, o australiano efetuou milhares de doações, recebeu até mesmo um seguro de vida que valia cerca de 2,7 milhões de reais.
Harrison fez, ao longo de 60 anos, 1.172 doações. Ajudou a salvar 2,4 milhões de bebês, entre eles, seu próprio neto.
Um homem com o braço de ouro, que pode ser chamado de super-humano!
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