As bibliotecas geralmente são lugares de debate, discussão e claro, leitura. Site onde você pode estimular a imaginação ou fazer alguns amigos também podem ser acessados dos computadores que alguns desses ambientes oferecem. Mas agora existe uma oportunidade de ter uma experiência diferente de leitura e interação com pessoas.
Nessa Biblioteca humana, você não pede livros emprestados, mas sim pessoas que dividem histórias livremente com aqueles que os escolhem. Os “leitores” passam um tempo agradável enquanto perguntam qualquer coisa que lhes desperte curiosidade a respeito do perfil dos livros humanos. Estes são uns dos exemplares que você pode ler:
Um morador de rua

Um transgênero

Uma pessoa obesa

Uma pessoa autista

Você também pode pedir emprestado um policial, uma mãe solteira, um muçulmano, um ex membro de alguma gangue ou uma trabalhadora do ramo sexual, entre muitos outros temas. O criador do projeto, Ronni Abergel, lançou a iniciativa no ano 2000 na Dinamarca e já tem um crescimento impressionante. Se expandiu por cerca de 70 países, incluindo África do Sul, Chile, Sudão, EUA, Canadá e pretendem começar uma filial em Israel ainda esse ano.

Na sociedade atual é comum que muitos julguem a partir de uma simples olhada no outro, esse tipo de iniciativa tem uma grande relevância e dá a oportunidade de um novo olhar sobre as pessoas que nos rodeiam. Imagine quantas histórias poderiam te contar uma pessoa com uma realidade totalmente diferente da sua? Esse é um grande projeto que quebra esteriótipos e permite que as pessoas sejam vistas por sua real face e não por aquilo que a sociedade pré determinou que ela deveria ser devido sua aparência ou realidade. Escutar sem julgar, deveria ser uma prática mais recorrente no nosso cotidiano ao invés de fazer juízos a partir da imagem das pessoas.












