Há 24 anos o palhaço assassino era condenado a morte. Conheça sua história
Há 24 anos John Wayne Gacy, mais conhecido como o palhaço assassino, foi executado nos Estados Unidos após ser acusado de matar dezenas de pessoas com resquícios de crueldade.
Ele ficou conhecido como um dos principais serial killers do país e sua história serviu de inspiração para vários filmes de terror.
Gacy nasceu em 1942, e teve uma infância traumática. Era espancado e ofendido constantemente pelo seu pai, Willian Gacy, que era alcoólatra. Apesar de toda essa turbulência, ele era inteligente e tinha um QI acima da média.

John se formou em administração e começou a trabalhar em uma loja de sapatos. Mesmo tendo demonstrado interesse por homens na sua adolescência, ele se casou com uma colega de trabalho.
O psicopata chegou a ser considerado o homem do ano na região em que vivia por causa de seus trabalhos comunitários no bairro.
Início dos crimes
Em 1968, Gacy cometeu seu primeiro crime e pegou uma pena de 10 anos por ter abusado sexualmente de um adolescente. Devido ao seu ótimo comportamento, cumpriu apenas 1 ano e meio.
Depois que saiu da prisão sua esposa pediu o divórcio e até os seus dois filhos passaram a rejeitá-lo. Nada disso impediu que ele tentasse começar outra família, e Gacy se casou novamente. Dessa vez com uma amiga de infância, com quem teve duas filhas.

No início dos anos 70 ele montou o seu próprio negócio, e nos tempos livres de vestia de palhaço para animar festas infantis.
Foi então que o palhaço começou a oferecer emprego para homens e adolescentes sem experiência profissional, e muitos dos funcionários afirmavam que essas pessoas nunca mais eram vistas.

Na delegacia da cidade, começaram a surgir muitas queixas de desaparecimento e um deles em especial chamou a atenção da polícia. Um garoto chamado Robert Peast, disse aos seus pais que iria em uma entrevista de emprego e nunca mais apareceu.

Enquanto isso, as pessoas que frequentavam a casa da família Gacy, incluindo a sua esposa, reclamavam muito do odor ruim que parecia vir de baixo do assoalho de madeira. O serial killer dizia a todos que deveria haver ratos mortos debaixo do chão.
Descoberta
Depois de algumas investigações, a polícia descobriu que a pessoa com que o garoto desaparecido, Robert Peas, havia marcado a entrevista era ninguém menos que, John Wayne Gacy.
Quando checaram seus antecedentes criminais e viram que ele já tinha uma condenação por molestar um adolescente, decidiram ir até a casa dele.

Dentro da casa encontraram objetos que não tinha conexão com a vida de empresário de Gacy, muito menos com o seu hobby de divertir crianças vestido de palhaço, como: algemas, cintas-ligas e outros brinquedos eróticos.
Além disso, foi encontrado um recibo da farmácia que o garoto desaparecido trabalhava.

O assassino tentou disfarçar quando foi perguntado do cheiro forte que exalava pela casa. Ele disse que se tratava de um encanamento quebrado, e que o cheiro era de esgoto. Porém, um policial mais experiente percebeu que aquele cheiro se tratava de corpos humanos em decomposição.
Crimes
Quando abriram o assoalho para escavar embaixo da casa, os policiais encontraram mais de 30 corpos de jovens.
Na delegacia Wayne decidiu colaborar com a polícia e confessou todos os crimes, contando todos os detalhes dos abusos sexuais e estrangulamentos.

Segundo Gacy, ele atraia as vítimas vestido de palhaço e deixava elas inconscientes usando um pano com clorofórmio. A partir daí, as levava até o seu porão, onde as amarrava e cometia os abusos e assassinatos.

Ele foi julgado e condenado a morte. Seus advogados tentaram entrar com recursos alegando que ele era mentalmente instável, mas todos eles foram negados e Gacy morreu em 1994 através de uma injeção letal.
Outro fato curioso dessa história bizarra é que os parentes de algumas das vítimas quiseram acompanhar a execução.
Fonte: Aprendiz Verde
