Portadora de uma rara condição que faz com que seus órgãos “grudem como cimento”, Danielle Kettlewell vive sob uma agonia constante. De fevereiro de 2013 para cá, ela já passou por 15 operações para lidar com o problema. Dentre elas, até mesmo uma histerectomia (remoção do útero).
A paciente de 32 anos sofre de endometriose e distúrbios que causam o crescimento agressivo do tecido cicatricial dentro do corpo. Como consequência, os órgãos “grudam” internamente e provocam fortes dores à britânica. Mais da metade das cirurgias foram realizadas sem que os médicos tivessem certeza de qual era a condição de saúde que a afligia, de tão raro que é o problema. Chegaram a cogitar “apendicite”, no começo.
“A dor é horrível e toma conta da minha vida. Eu tive que parar de trabalhar e há dois anos vivo internada. Minha mãe e minha irmã me ajudam como podem, mas elas têm suas vidas para viver. Tudo isso me deixou em depressão”, desabafou Danielle.

Mesmo após tantos procedimentos cirúrgicos, a mulher revela que eles não foram tão suscetíveis. Ela diz que as dores ainda a perseguem intensamente. Uma nova cirurgia está marcada para o início de 2018 e o sentimento é de “tentativa final”. Nela, o ovário será removido por completo, assim como a trompa de Falópio.
E em meio a todo o cenário desolador, Danielle ressalta a importância do marido, Tom. Ela conta que mesmo em meio a toda dificuldade ele nunca deixou de estar ao seu lado. E faz de tudo para que ela se sinta bem.

Agora, é esperar para ver o que acontecerá após a nova operação. A britânica revela que “não sabe o que fazer com as dores” caso nada continue dando certo.













