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De fórum anônimo à Netflix: A história real por trás do termo “Incel”

Por Gisele
2 de abril de 2025 - Updated On 4 de novembro de 2025
ghibli

Imagem: TippaPatt / shutterstock.com

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O termo “incel”, que representa uma abreviação de “involuntary celibate” (celibatário involuntário), ganhou notoriedade nos últimos anos, especialmente nas redes sociais. Sua origem e o impacto do conceito na cultura pop foram debatidos em várias plataformas, com menções recentes até em séries de grande sucesso, como a britânica Adolescência. Neste artigo, vamos explorar a origem do termo, como ele se espalhou e os desafios sociais que ele representa.

Leia Mais:

Stephen Graham: superando adversidades e brilhando em ‘Adolescência’ da Netflix

A origem do termo “incel”

O primeiro uso do termo: quando tudo começou

O termo “incel” apareceu pela primeira vez no final dos anos 1990, quando uma mulher chamada Alana, que tinha dificuldades em se conectar romanticamente com outras pessoas, criou um site para se conectar com outras pessoas que compartilhavam da mesma frustração. A ideia era criar uma comunidade segura e solidária para pessoas que estavam fora do circuito de namoro, sem intenção de criar uma identidade associada a radicalismo ou misóginia.

Entretanto, com o passar dos anos, o termo foi apropriado por uma parte da comunidade online, que começou a associá-lo a sentimentos de frustração e hostilidade, especialmente contra as mulheres. A ideia de “incel” foi ganhando contornos cada vez mais negativos, com alguns membros desse grupo alimentando ideias de ódio e reivindicações de relações sexuais como um direito.

Do movimento marginal para as redes sociais

Nos anos 2000 e 2010, o movimento “incel” se intensificou na internet. Fóruns como o Reddit e 4chan se tornaram pontos de encontro para aqueles que se autodenominavam “incels”. A falta de conquistas amorosas se transformou em um grito de desespero, onde o movimento passou a ser associado à ideia de que as mulheres deveriam ser obrigadas a corresponder às expectativas desses homens.

Em alguns casos, essa frustração virou um discurso de ódio, com os “incels” responsabilizando as mulheres pela sua condição. Isso alimentou a disseminação de ideias extremistas, o que gerou um alerta para a sociedade e os meios de comunicação.

O impacto na cultura pop

“Adolescência” e o reflexo dos tempos modernos

O termo “incel” não ficou restrito ao espaço virtual. Sua presença na cultura pop, principalmente na série britânica Adolescência, gerou uma nova reflexão sobre como a sociedade moderna lida com a questão do sexo, do relacionamento e das expectativas de homens jovens.

Na série, um dos personagens, que se sente excluído do mundo social e amoroso, recorre à ideologias que muitas vezes são promovidas nos fóruns de “incels”. A inclusão desse conceito dentro do enredo de uma produção de grande sucesso fez com que o termo ganhasse mais visibilidade, aproximando-o da realidade de muitos jovens que buscam identificar suas frustrações amorosas.

O papel das séries em disseminar discussões sociais

incel
Imagem: Reprodução / Netflix

Séries como Adolescência se tornaram vitais para entender como temas sociais contemporâneos são abordados de maneira aberta. Através de suas narrativas, a série coloca em foco as relações humanas complexas e problemáticas, trazendo à tona discussões sobre como o digital pode acelerar movimentos como o dos “incels”, além de questionar os impactos dessas ideologias em nossas vidas.

A série não apenas retrata a jornada de um personagem “incel”, mas também explora como a solidão e a desconexão social podem gerar reações radicais, algo que tem se tornado cada vez mais comum entre adolescentes e jovens adultos. Essa representação contribui para o debate sobre as formas como as redes sociais e os movimentos online moldam a percepção dos indivíduos sobre si mesmos e sobre os outros.

A radicalização online e os perigos do movimento “incel”

A relação com a misoginia e a violência

Embora nem todos os “incels” sigam ideologias de ódio ou cometam atos violentos, a radicalização desse movimento foi responsável por alguns dos mais chocantes episódios de violência nos últimos anos. Em 2014, por exemplo, um ataque a tiros em Isla Vista, Califórnia, foi perpetrado por um homem que se identificava como “incel”. Esse caso, entre outros, chamou a atenção para o perigo de movimentos de ódio que se desenvolvem de maneira anônima e descontrolada em plataformas online.

O discurso de ódio não se limita apenas à violência física. Em muitos casos, as palavras de desprezo e hostilidade contra as mulheres são uma forma de violência psicológica que reverbera por diversas esferas sociais.

Como a internet alimenta a radicalização

A falta de moderação e a dificuldade em rastrear comportamentos extremistas nas redes sociais contribuem para a radicalização de grupos como o dos “incels”. A sensação de anonimato e a falta de consequências imediatas alimentam o comportamento negativo e podem reforçar as ideias preconceituosas de indivíduos que já possuem uma visão distorcida das relações sociais e sexuais.

As plataformas online, que deveriam ser um espaço para troca saudável de ideias, muitas vezes se tornam terreno fértil para a propagação de teorias extremistas e grupos radicalizados, como os “incels”. Isso levanta questões sobre a responsabilidade das empresas de tecnologia na regulação do conteúdo e na prevenção da disseminação de discursos de ódio.

O futuro do termo “incel” na sociedade moderna

A conscientização e a mudança de percepção

Felizmente, a sociedade está mais atenta aos perigos que envolvem movimentos como o dos “incels”. A conscientização sobre os impactos dessas ideologias tem aumentado, e muitos profissionais, como psicólogos e sociólogos, têm trabalhado para oferecer soluções e ajuda aos indivíduos que se sentem atraídos por esses grupos. A educação sobre saúde mental, empatia e comunicação pode ajudar a reduzir os danos causados pela solidão e pela frustração, prevenindo a radicalização de jovens vulneráveis.

A mídia também desempenha um papel importante na transformação da percepção pública. Ao abordar o tema com responsabilidade, como foi feito na série Adolescência, podemos contribuir para a desmistificação de conceitos errôneos e estimular diálogos mais saudáveis sobre relações humanas.

Caminhos para a reintegração e recuperação

Para aqueles que já se encontram profundamente envolvidos com os “incels”, o caminho para a reintegração e recuperação pode ser longo, mas possível. O apoio psicológico, o envolvimento em atividades sociais e o aumento da autoestima são medidas importantes para ajudar esses indivíduos a encontrar novos meios de lidar com seus sentimentos e melhorar sua perspectiva sobre si mesmos e sobre o mundo ao seu redor.

Considerações finais

O termo “incel” se originou como uma expressão de frustração, mas ao longo do tempo, tornou-se um símbolo de um movimento mais sombrio, que envolve misoginia, radicalização e até violência. Com a crescente visibilidade na mídia, como na série Adolescência, o termo e suas implicações passaram a ser discutidos mais abertamente, desafiando-nos a refletir sobre os perigos da radicalização online e a importância de abordagens mais empáticas e responsáveis na sociedade moderna. A conscientização sobre os efeitos nocivos desse movimento é o primeiro passo para garantir que ele seja tratado com a seriedade que merece e para ajudar as pessoas que se veem envolvidas em ideologias prejudiciais a encontrar um caminho mais saudável.

Tags: Netflix

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