A placenta é desenvolvida durante a gestação e é responsável por manter o bebê vivo ao fornecer a ele oxigênio, a alimentação (com todos os nutrientes necessários) e a eliminação de resíduos de seu metabolismo.
Ou seja, esse órgão é de vital importância para a mãe e para a criança. Mas, muitas mulheres, após darem à luz, decidem comer a placenta por causa da crença de que ela, mesmo depois do parto, ainda concentra uma grande quantidade de nutrientes e hormônios benéficos para a saúde da mãe.
Algumas famosas, a exemplo da apresentadora e chef de cozinha Bela Gil causaram polêmica justamente por aderirem à prática, conhecida como placentofagia.

Bela teve seu segundo filho em maio do ano passado e na época contou que ela e até mesmo sua primogênita ingeriam a placenta após o parto.
Pesquisa contrária sobre comer a placenta:
Mas, uma pesquisa publicada no “American Journal of Obstetrics & Gynecology” contrariou o ato e disse que se alimentar desse órgão na verdade não trás benefícios e pode causar até mesmo riscos à saúde.
Os cientistas analisaram as pesquisas já existentes sobre as consequências de ingerir a própria placenta e constataram que ela pode trazer riscos de infecção virais e bacterianas para a mãe e seu bebê.
Eles chamaram atenção também para o fato de que a mulher pode acabar ingerindo as toxinas e hormônios acumulados na placenta e isso vale até mesmo para que são vendidas em pó!

O pesquisador do Weill Cornell Medical College, em Nova York, Amos Grünebaum, também alertou sobre a ingestão do órgão e disse que quanto mais cru ele estiver, mais perigoso:
“Não coma a placenta do bebê do seu bebê. Não há benefícios e há riscos potenciais”

No Brasil, a prática de levar a placenta para casa após o parto não é comum e na maioria das vezes o hospital trata o órgão como resíduo e ele é descartado.
Foto: Reprodução/ Internet
Fonte: O Globo













