Com decisão polêmica, Islândia está perto de erradicar a Síndrome de Down
Você provavelmente já ouviu falar da Síndrome de Down, não é mesmo? Ela é uma alteração genética que faz com que seus portadores tenham um cromossomo a mais e isso causa uma aparência facial distinta, atrasos no desenvolvimento e deficiência mental. Este distúrbio não possui cura, mas os que nascem com ele podem melhorar consideravelmente se possuírem uma boa criação.
A Síndrome de Down é um tema muito explorado em novelas e em jornais e existem muitas pessoas que sofrem com ela e tem uma vida praticamente normal. Porém, para a Islândia isso deve ser uma opção da mãe. O país nórdico autoriza as mães a encerrarem a gravidez caso queiram se o bebê possui um cromossomo a mais, caracterizando a Síndrome.
Com isso, a cada 330 mil habitantes que nascem todos os anos na Islândia, apenas um ou dois bebês possuem o distúrbio. O governo alega que metade dos que nascem com a Síndrome de Down sofrem graves danos a saúde e possivelmente a morte. Além disso, um estudo revela que os portadores dela possuem uma expectativa de vida de apenas 60 anos.

E não é só na Islândia. Diversos países autorizam as mulheres a abortarem quando o bebê pode nascer com a Síndrome de Down. Na França, por exemplo, 77% das mulheres encerram a gravidez quando o teste é positivo para a síndrome. Nos Estados Unidos essa porcentagem é de 67%.
O esforço da Islândia está dando resultado, atingindo uma média de quase 100% de bebês sem essa alteração genérica. Porém, muitas pessoas anti-aborto criticam duramente o país, alegando que os pais não podem “escolher” o bebê.
E você, o que acha da atitude dos governantes islandeses? É correto dar aos pais a escolha da vida ou não do filho?
Fotos: Reprodução Internet

