É nas adversidades que mais encontramos força para lutar e seguir em frente. Raiche Mederick precisou aprender desde pequena a enfrentar essas adversidades: com um ano e meio, ela precisou se mudar com a família, pois a casa deles pegou fogo, incêndio causado por um simples fósforo derrubado.
Mas, dessa tragédia, ficaram sequelas: Raiche sofreu queimaduras de terceiro grau em 70% do seu rosto e corpo. Com o passar dos anos, as marcas ainda permaneciam: não tinha a ponta dos dedos da mão direita e algumas cicatrizes. Sofreu bullying e aos 23 anos, decidiu que ajudaria outras pessoas. Ela queria fazer algo por aqueles que passaram pelo mesmo que ela
Projeto social:
Ela abriu uma instituição de caridade, voltada para jovens e adultos vítimas de queimaduras. “O que nos torna diferentes é o que nos torna os mais bonitos”, disse Raiche ao Daily Mail. Para ajudar a filha a lidar com o preconceito, na infância, seus pais a mandavam para um acampamento de crianças vítimas de queimaduras. Foi lá que decidiu que abriria a instituição.

A Fundação R.Chaie vai atender vítimas a partir de 18 anos. Isso porque ela percebeu que com o passar dos anos, a assistência voltada para essas pessoas diminui, em especial com o fim da vida escolar.
Ela sabe a importância do apoio. Precisou passar por diversas cirurgias e as pessoas a seu redor a ajudando foram essenciais:

Ouvir histórias de outras crianças sobre como elas foram queimadas, e mesmo assim não tinham vergonha de exibir suas pernas em trajes de banho, não se importavam [mesmo que elas] tivessem queimaduras piores do que eu, me fez pensar: ‘Elas são fazendo isso, por que não posso?’”, relembra Raiche, que procurava esconder suas cicatrizes.
Com o tempo ela aprendeu sobre aceitação e sobre ter coragem e enfrentar os obstáculos. Hoje, ela é uma inspiração!
Foto: Reprodução/ Instagram
Fonte: Uol













