Claudia Werneck tem projeto social

Super Humanos

Claudia Werneck toma a frente de causa que ajuda na inclusão de jovens com deficiência

By Carol Guedes

May 07, 2018

Costumamos ver tantas notícias trágicas e decepcionantes que acabamos perdendo um pouco da nossa fé em ver um mundo melhor. Mas então, basta um simples gesto positivo de alguém para nos mostrar que existem muitas pessoas boas quereno ajudar e fazer o bem.

Nesse mês dos dias das mães, vamos mostrar algumas mães e acima de tudo, mulheres, fortes e que se dedicam a fazer a diferença por onde passam. Claudia Werneck, mãe da atriz e humorista Tatá Werneck é um exemplo.

Ela é idealizadora da ONG Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, que leva a causa da inclusão e acessibilidade a muitas pessoas, em especial aos jovens. “Com nossas Oficinas de Teatro Acessível, espetáculos de Teatro Acessível, palestras, seminários, cursos e consultorias, incentivamos a construção da sociedade inclusiva. Tudo gratuito”, conta Claudia ao Universa.

Luta pela inclusão:

Segundo ela, que também é jornalista, há uma atenção especial com jovens de baixa renda e algum tipo de deficiência. Grande nome na luta pela inclusão,  é especializada em Comunicação e Saúde pela FioCruz. Tem 14 livros publicados sobre direitos humanos, diversidade e inclusão. Além disso, tornar a comunicação efetiva e fazer com que ela chegue a todos é outra frente do seu trabalho.

“A comunicação inclusiva e acessível nem entrou em pauta ainda. As empresas contratam porque é lei, não está associado a uma garantia de direito. E toda pessoa tem que ter o direito de contribuir com o seu melhor para o bem comum. Tenho a sensação de que vivemos numa espécie de delírio. Não aceitamos quem nasce com uma síndrome, achamos que são deslizes da natureza. E essas pessoas são parte, como você.”, diz Claudia.

Cultura:

E é justamente por meio da cultura que a ONG chega a esses jovens, em especial aos de baixa renda. O objetivo é promover práticas que levem as pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e baixo letramento a participarem da vida cultural de suas cidades. Cada conquista deles é comemorada com esperança de uma evolução efetiva na área de inclusão.

Claudia inclusive já lançou campanha voltada para a acessibilidade e por uma linguagem mais simples: “A comunicação é o berço que embala a discriminação. Temos muita dificuldade em falar objetivamente. Precisamos fazer com que pessoas de baixo letramento, dificuldade de aprendizagem temporária ou permanente, entre outras deficiências, se sintam pertencentes ao que estamos informando.”

Parte financeira:

Boa parte da captação de recursos do projeto provém da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. Algumas pessoas e também empresas e instituições colaboram, além do Ministério Público do Trabalho. “Sempre serei uma inquieta e indignada. As pessoas continuam sofrendo, sem acesso à informação. Eu tenho essa urgência.”

Dá para ver de onde Tatá puxou toda sua solidariedade e amor pelo próximo. Que a iniciativa de Claudia inspire outras pessoas e dê cada vez mais frutos, lindo projeto!

Foto: Reprodução/ Divulgação/ Escola de Gente

Fonte: Universa/ Uol