A Boa do Dia

Cientistas tentam resolver mistério que envolve “múmia gritando” em expressão agonizante

Publicado

em

Há muitos mistérios que envolvem o Egito e o período em que os faraós reinavam em piramides gigantes, com seu exército de súditos. Esse povo tinha um método específico de conservação dos corpos e por isso, até hoje, múmias são encontradas e revelam detalhes incríveis dessa época.

Uma múmia que parece estar gritando remota há mais de 1,1 mil anos antes de Cristo e virou um fato intrigante da história do Egito. Ela aparece de boca aberta e aparenta estar agonizando, se diferenciando da maioria das outras múmias descobertas por arqueólogos que investigam o assunto.

Príncipe criminoso:

Acredita-se que ela seja do príncipe Pentawere, filho de Ramsés III com uma de suas esposas, Tiy. Segundo estudos, Pentawere e Tiy conspiraram para tomar o trono e ele teria sido assassinado com um corte na garganta em decorrência de seu “plano”. Como punição, o príncipe não teria sido mumificado como deveria, mas sim em um “ritual impuro”, para puni-lo.

Seu corpo foi coberto com pele de carneiro. Isso mostrava que ele tinha praticado um ato doloso, era impuro, de acordo com Zahi Hawass, do Conselho Superior de Antiguidades do Egito, em reportagem ao The Sun. Isso foi feito para que o príncipe não pudesse ter vida em outro mundo. O povo do antigo Egito tinha diversas crenças envolvendo a morte. 

Zahi disse que com as análises do corpo e seu processo em que foi submetido, há uma contradição. Ao mesmo tempo em que houve a preocupação de assegurar que ele não tivesse vida em outro mundo, alguém tentou ajudá-lo. A múmia será pela primeira vez exposta em um museu no Cairo, Egito. E os mistérios envolvendo sua expressão ainda a rondam, afinal, esse período é cheio de fatos intrigantes!

Foto: Reprodução/ Ministério de Antiguidades do Egito

Anúncios

Fonte: Extra Globo

Destaques

Sair da versão mobile