Muitas pessoas acreditam que a convivência entre bebês e os bichinhos de estimação pode ser muito perigosa, pois os bebês são frágeis e poderiam acabar se contaminando com alguma bactéria dos animais. Porém, uma pesquisa realizada por estudiosos na Universidade de Alberta, no Canadá, prova exatamente o contrário.
Durante 3 anos, as fezes de 746 bebês cujas famílias afirmavam ter animais de estimação em casa foram analisadas por pesquisadores. Como resultado, eles chegaram a conclusão que as crianças que estavam expostas a animais têm uma presença muito maior de duas bactérias que auxiliavam no combate de problemas de saúde.
Os bebês que convivem com os animais – sendo 70% dos casos cães e os outros 30% se dividindo entre gatos e outros bichos – chegam a ter o dobro da presença das bactérias Ruminococcus e Oscillospira nas amostras apresentadas do que os que não conviviam com nenhum animal.

A primeira bactéria está diretamente relacionada com a prevenção de alergias e a segunda a uma maior probabilidade de que a criança não se torne obesa. E esses efeitos aparecem principalmente em bebês que conviveram com os animais desde os 3 meses de idade.
Um detalhe muito interessante desse estudo é que ele revela que algumas melhorias na saúde dos bebês foram notadas até mesmo nos casos em que as mães relataram terem doado os cãezinhos logo após o nascimento dos bebês, mostrando que até a relação entre as mulheres grávidas e os animaizinhos pode ser favorável à saúde das crianças.

Muito interessante essa pesquisa, não é mesmo?
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