Não é à toa que a depressão foi considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o “mal do século XXI”. Por vezes silenciosa, mas sempre impiedosa, a doença, que acompanha a humanidade desde os nossos primórdios, se caracteriza por sintomas que aparecem com frequência em seus portadores, como a baixa autoestima, o pessimismo e a constante sensação de tristeza.
Recentemente, a brutal doença – que está longe de ser frescura, por mais que a ignorância de muitos assim a julgue – vitimou o cantor Chester Bennington, vocalista da banda norte-americana Linkin Park. Aos 41 anos, o artista que por anos lutou contra o distúrbio, pôs fim à sua vida ao se enforcar.
A esposa de Chester, Talinda Bentley, recorreu ao Twitter para compartilhar um momento que reflete bem o quanto a doença age de maneira silenciosa e invisível. O vídeo mostra Bennington apenas 36 horas antes de tirar a sua vida. No registro, ele aparenta estar bem, brincando com os filhos, sorridente, e experimentando balas de sabor estranho ao lado deles. O contexto mostra felicidade. A própria Talinda admitiu que jamais imaginou que pensamentos suicidas pairavam a mente do cantor.

Pouco antes de compartilhar um vídeo, a esposa do artista fez uma postagem na qual dizia que “meu próximo tweet é o mais pessoal que já postei. Estou mostrando isso para vocês saberem que a depressão não tem rosto ou temperamento. “Ele nos amava tanto e nós o amávamos”, completou.
O caso de Chester, assim como o de tantos artistas ou anônimos, é só mais uma prova do quanto a terrível doença deve ser levada a sério. E todos – mesmo os “durões” – estão propensos a ela.













