Você tem o hábito de tomar remédio com alguma bebida que não seja a água? De pai para filho, o hábito de se medicar e beber suco, refrigerante, leite, dentre outras bebidas se tornou comum. No entanto, o que parece inofensivo está longe de ser indicado por profissionais da área da saúde.
De acordo com os médicos, a mistura dos medicamentos com líquidos diferentes pode impactar de maneira direta na sua eficácia. Isso se dá por conta das reações químicas que são desencadeadas. Vejamos os exemplos do leite e do chá.

Embora o leite seja benéfico aos ossos e ao organismo, ele não deve ser consumido junto com qualquer remédio – em especial antibióticos à base de tetraciclina. O grande problema está no fato da composição da medicação ‘se ligar’ ao cálcio da bebida. Como consequência, pequenas aglomerações se formam e fazem com que o remédio não tenha efeito algum.
Já no caso do chá, a contraindicação também existe. No líquido existe uma substância química chamada tanino, que tem o efeito tanto de retardar quanto de comprometer por completo a eficácia do medicamento tomado.
Um outro bom exemplo que vale ser levado em consideração é o do café. A mistura pode levar o paciente a sofrer com ansiedade, nervosismo ou palpitações. Os efeitos colaterais podem ser sérios.
Como eu devo tomar o remédio?
Não há surpresa: a acompanhante da medicação deve ser a água. E segundo os médicos a quantidade ideal é a de 200 ml, ou seja não tenha receio de encher o copo.
Ainda assim, não saia bebendo tudo de uma vez. É fundamental que o processo seja feito por meio de pequenos goles e de pé, tudo para facilitar a ‘viagem’ da cápsula ao estômago.
E, importante também ressaltar, evite ao máximo o consumo de pílulas a seco. Além da possibilidade de engasgar ou de tê-la presa na garganta, ela pode irritar a mucosa do trato gastrointestinal, onde a absorção tem início.

Fonte: Vix












