Jelly é uma cadelinha fofa e amorosa que após completar seu 14º aniversário foi deixada por seus donos em um abrigo. E além de ter uma idade alta, ela também é cega, parcialmente surda, e tem alguns outros problemas de saúde, o que a fez se sentir isolada, triste e abandonada no canil. Sem estar familiarizada com o local, a pobrezinha estava deprimida. E a essa altura, não seria fácil que alguém pensasse em adotá-la.
Contudo, em meio a um cenário desolador, a história de Jelly tocou o coração de Elaine Seamans, uma mulher que atua como voluntária em instituições de resgate e bem-estar animal. Mesmo não estando em posição de adotar a cadela, Elaine não estava disposta a deixá-la largada em um abrigo e conseguiu um acordo para levá-la para um santuário animal.
Ao pegar a cachorrinha em seus braços, Elaine se emocionou: “Eu não estava preparada para o quão incrivelmente confiante edoce ela seria. Ela não demonstrou nenhum receio nem se afastava de mim enquanto eu acariciava sua cabecinha. Quando a levantei, ela se inclinou contra meu peito e ficou ali comigo. Ela precisava de amor e ouvir os batimentos cardíacos de alguém que a estivesse segurando”, disse.
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Já com Jelly no santuário, agora a missão de Elaine era encontrar um lar onde a cadela pudesse receber todo o amor que merece. Após um relato no Facebook, Carlynne McDonnell, fundadora e CEO de uma ONG animal se apaixonou pela cachorrinha. Contudo, as despesas veterinárias acumuladas e as que viriam a curto prazo a intimidaram quanto à adoção. Jelly estava com um problema de pele, problemas dentários, sopro cardíaco, catarata, doenças renais e uma inflamação na orelha.
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Entretanto, felizmente mais uma vez a sorte sorriu para a amorosa cadelinha. Membros da Fundação At-Choo, cientes do desejo de Carlynne e adotá-la e também a par do que a impedia, se mobilizaram para que todas as despesas médicas de Jelly fossem quitadas. E assim que soube do generoso ato de solidariedade, Carlynne não pensou duas vezes em levar o pet para seu lar.
“Quando a trouxeram para mim, ela estava enrolada em um cobertor pequeno e eu coloquei meus braços em volta dela. E na hora o que senti foi algo incrível. Senti que precisava levá-la para casa para dar amor, cuidado, segurança e um lar. Na hora não tive dúvidas que fiz a coisa certa em decidir que ela iria comigo”, comentou Carlynne.
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E no novo lar, Jelly não apenas já está bem adaptada como está feliz: “Quando um cão cego e surdo começa a explorar seus arredores, isso mostra que ele está se sentindo cada vez mais à vontade e confortável com o ambiente. E para mim isso é uma grande recompensa”, disse a nova dona.
Fotos: Notas de Mascotas / Reprodução











