Para lutar pela vida de seus filhos, o que você faria pelo bem deles? Afinal, sempre nessas situações, algum risco a gente deverá correr. Mas até que ponto seria válido?
Jayde e Marcus eram um casal que estavam completamente emocionados pela surpresa de ter gêmeos idênticos. Tudo na vida dos dois estava correndo bem. Pelo menos até a 16ª semana de gestação. Jenson e Rocco – como seriam chamados -, foram diagnosticados com uma síndrome onde os vasos sanguíneos da placenta compartilhada estavam conectados. O que acontecia era o seguinte: Jenson recebia todos os nutrientes importantes e Rocco não recebia absolutamente nada, resultando em um mau desenvolvimento. O coração dos bebês também estavam sendo afetados, então uma solução teria que ser feita em pouco tempo.
O casal ouviu dos médicos que os dois meninos morreriam na gestação. E, se uma cirurgia muito arriscada fosse realizada, a chance de sobrevivência dos meninos era de apenas 35%. Mesmo com o risco, os futuros pais decidiram aceitar a proposta.
Antes da cirurgia começar, Jayde teve a dolorosa tarefa de assinar um contrato onde reconhece a chance de morte dos próprios filhos. Com certeza será uma imagem que ela levará em sua memória pelo resto de sua vida. Com força, assinou o documento e a cirurgia foi realizada. A mãe ainda teve a chance de assistir o procedimento em tempo real, através de uma tela de ultrassom.
Na cirurgia, uma agulha foi inserida no útero da moça, seguido do saco amniótico de Jenson. No momento seguinte, os vasos compartilhados foram cortados por um laser para que cada gêmeo consiga receber seus próprios nutrientes. Se qualquer um dos meninos fossem tocados pelo laser, seriam mortos. “Ver a cirurgia acontecer na tela era terrível”, disse Jayde ao Caters News.
A cirurgia foi realizada com sucesso. Mesmo assim, ainda havia a chance dos pequenos nascerem sem vida. Mas felizmente, tudo deu certo e tanto Jenson quanto Rocco nasceram perfeitamente saudáveis. 10 meses se passaram, e os meninos mostram como valeu a pena o risco que os pais correram. Uma grande família, feliz e completa.
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