Coolio era o verdadeiro xodó de um casal. Nascido em 2015, o Braco húngaro não demorou para conquistar o coração de todos em seu lar. Doce e sempre amigável, era fácil entender porque o cachorro se tornara a alegria da casa. Contudo, o cenário de alegria reservava um triste momento para a família.
Apesar de sempre ter sido um companheiro fiel, após viver seu primeiro ano ao lado dos amigos humanos, Coolio começou a mudar. O animal se tornou, de repente, mais feroz e agressivo. Ele sequer deixava com que a família ficasse no sofá e até mesmo a hora de comer se tornara um momento perigoso.
Preocupados com o comportamento do cão, seus donos o levaram a um veterinário especialista em comportamento animal. A princípio as suspeitas não eram tão graves. O especialista acreditava se tratar de alguma dor, contudo, com o tempo a situação apenas piorou.

Coolio mordeu a mão de Blake (seu dono) e, durante as férias do casal, eles descobriram que o animal mordeu o amigo da família que cuidava dele. O cão se tornou um perigo real. E com um bebê a caminho, algo precisava ser feito.
O casal chegou a chamar um treinador, mas nem ele foi capaz de solucionar o problema. O profissional explicou que a personalidade dominante e agressiva de Coolio não o tornavam uma presença segura na casa. Ele não poderia ser um cão doméstico. E quando a família novamente procurou um veterinário, ouviram a última coisa que gostariam: o melhor caminho a seguir era o da eutanásia. O especialista animal reforçou o discurso do treinador ao dizer que o cão era uma ameaça para qualquer um que se dispusesse a cuidar dele.

Um doloroso adeus
Com colossal aperto no coração, Blake e a esposa acataram pela sugestão do veterinário. Assim, deram a Coolio um último dia perfeito, no qual ele foi amado, levado para um parque para brincar e alimentado com todas as suas comidas favoritas. “Assim que o veterinário veio para fora, eu explodi em lágrimas. Ele passou algum tempo com a gente conversando sobre o que aconteceria e depois levou Coolio para outro quarto para o sedar”, disse a esposa.
Emocionada, a gestante não segurou as lágrimas na despedida. “Ele estava deitado apoiando a cabeça na minha mão e eu me abaixei para o beijar e dizer o quanto eu o amava. Isso foi o mais próximo que consegui chegar até ele no ano passado, sem me preocupar em ser atacada. Ele lentamente adormeceu. Blake estava esfregando seus ouvidos e ele gemeu, ele estava amando. Seus últimos momentos foram passados com as pessoas que mais amava e que o amaram tanto. A vida continuará. Mas haverá sempre uma parte de Coolio conosco”, disse.

Para essa família, nunca seria possível que se despediriam tão cedo de seu amado amigo.
E você, acha que tomaram a decisão certa?
Fotos: Reprodução
Fonte: Doggies












