Todo mundo sabe o que é ou já ouviu falar em psicografia. Em todo caso, segundo a doutrina espírita, psicografia é a capacidade atribuída aos médiuns (pessoas que se comunicam com espíritos) de escrever mensagens ditadas por seres imateriais.
Sendo assim, vamos contar a história de uma carta psicografada que ajudou a Polícia Civil do Ceará a investigar um crime. Em 2011, um homem de 47 anos chamado Galdino Alvez Bezerra desapareceu misteriosamente, desde então ninguém nunca mais ouviu falar dele.
Até que um dia, sua mãe, Maria Lopes Faria, 75, teve a ideia de se comunicar com o plano espiritual para descobrir onde estava a ossada do filho. A idosa acredita que a partir de novas cartas escritas por médiuns ela pode ajudar os investigadores a desvendar o que aconteceu com o seu filho.
Maria conta que Galdino costumava passar alguns dias longe de casa, na companhia de parentes e amigos ou para fazer bicos. Mas, perto do fim de 2011, ele saiu e não voltou mais para casa. Então, no início de 2012, ela procurou uma delegacia para registrar o sumiço de Galdino.
“Eu chorava muito. Queria saber o que tinha acontecido com meu filho, mas não tinha informação nenhuma. Eu já tinha procurado por ele em hospitais, no IML (Instituto Médico Legal) e nada”, conta dona Maria.
Em 2014 amigos aconselharam Maria a procurar um centro espírita, e foi o que ela fez. “Eu era católica. Somente depois de algumas visitas ao centro que eu recebi a comunicação do meu sogro, que já morreu, dizendo para eu rezar uma missa pelo meu filho e para procurar a ossada dele perto da Lagoa do Juvenal aqui na minha cidade”, relata a mãe.
A idosa garante que ficou espantada com a comunicação repentina pois ninguém a conhecia no centro e o médium não sabia de sua história. Após essa inesperada descoberta, Maria procurou uma delegacia local e, chegando lá, foi informada que uma ossada havia sido encontrada no mesmo lugar sem nenhuma identificação e guardada pelos peritos.
Parte do mistério foi concluído após alguns exames: aquele era mesmo o filho desaparecido de Maria. Mas ainda era uma incógnita saber como Galdino havia morrido.
Tempos depois Maria conta que recebeu uma carta do próprio filho dizendo que ele tinha ido até a lagoa só para olhá-la, quando os criminosos chegaram atingindo-o na cabeça e colocando fogo em seu corpo.
“Não temos como provar isso, mas tenho certeza de que a justiça virá”, desabafa a mãe.
Fiquei arrepiada, e você? Acredita na história de dona Maria? Se não acredita, certamente ficou muito intrigado!
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Fotos: Reprodução
