A cantora brasileira Anitta, teve alta hospitalar esta terça-feira, 26. Ela foi submetida a uma cirurgia devido à endometriose.
Anitta escreveu em suas redes sociais partilhando sua experiência: “Saio dessa experiência desejando que todas as mulheres do mundo tenham mais acesso ao diagnóstico e entendimento dessa doença que afeta tanta gente mas é ao mesmo tempo tão pouco falada”.
A endometriose é uma doença que dói. Faz doer o corpo e a alma dos doentes e também o coração de todos aqueles que têm uma filha, uma mãe, uma amiga, uma conhecida que sofre com a endometriose.
A médica Filipa Osório, ginecologista-obstetra do Hospital da Luz, é um dos nomes mais procurados por quem tem endometriose

A médica observa que infelizmente é uma doença para a qual a sociedade em geral, inclusive muitas mulheres, estão pouco conscientes. Porque é normal ter dor quando se menstrua, porque foi assim com as nossas mães e avós. Mas, não é normal.
A endometriose afeta uma em cada dez mulheres em idade fértil.
Segundo a Filipa Osório, apesar de ser uma doença que pode ser associada à infertilidade, “dois terços das mulheres que têm endometriose engravidam sem problemas.
“Um terço das mulheres com endometriose têm endometriose grave, nesse caso podem precisar de ajuda para engravidar. A grande maioria consegue, mas infelizmente existe uma pequena parte que não”, indica.
Tratamento
Tratar a endometriose é possível, nomeadamente o sintoma incapacitante da dor, mas a cirurgia não é um procedimento de primeira linha, pelo contrário. Já a pílula que as doentes bem conhecem não é um tratamento, mas ajuda a controlar os sintomas.
Há dois tipos de cirurgia na endometriose: uma mais radical, como aquela anunciada por Raquel Prates, e outra mais conservadora. Em cima da mesa está sempre o peso da maternidade, seja essa a vontade da doente, aponta Filipa Osório.
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