Não é necessário entrarmos no mérito e no clichê a respeito do quanto o aborto é um tema polêmico e tremendamente discutido na sociedade atual. Sendo assim, vamos direto ao ponto.
Nos Estados Unidos, filmagens reveladas pelo Center for Medical Progress (CMP), um grupo que atua em jornalismo investigativo com ênfase em ética médica, expuseram diálogos gravados de maneira sigilosa em conferências de 2014 e 2015 da Federação Nacional do Aborto.
No vídeo publicado, profissionais atuantes da indústria do aborto falam a respeito dos procedimentos que acompanham e utilizam, enquanto têm em mente estarem na presença apenas de colegas.
E vários dos diálogos gravados chamam bastante a atenção. “Nossas histórias não têm lugar no discurso e na retórica pró-escolha, não é? As cabeças ficam presas, nós não conseguimos removê-las”, diz a médica Lisa Harris, enquanto o público ri de seu relato. “As hemorragias que temos que estancar. Vocês sabem. Tudo isso faz parte da nossa experiência”, completa.
A própria médica, enquanto segue seu relato, admite que os procedimentos do aborto são violentos. E mais do que isso, a profissional não foge da polêmica e revela que enxerga o aborto como um assassinato: “Todos podemos concordar que há mesmo violência [no procedimento adotado]. (…) Vamos admitir que é algo violento, que se trata de uma pessoa e que é assassinato. Admitamos isso”, diz.
E a sequência dos relatos é ainda mais impactante. Com toda a frieza, a diretora da ACLU Reproductive Health Freedom Project, Talcott Camp, conta que “o crânio fica bem afiado quando é quebrado”, enquanto a médica Uta Landy arranca risadas de todos os presentes ao comentar que achou “nojento” o globo ocular de uma criança cair em seu colo durante um aborto.
As conversas continuam, enquanto os relatos se encorpam cada vez mais, indo desde técnicas de aborto até comércio de órgãos, tecidos e membros dos fetos que não nasceram.
Confira o vídeo abaixo:
E você, o que pensa a respeito do aborto?