Que brincar é bom e faz bem todos sabemos. Mas o que poucos sabem é como isso interfere interiormente a criança. Aqui vamos falar sobre a psicanálise infantil que busca tratá-la como quem ela realmente é.
A ideia é que por meio das brincadeiras, da escuta, da palavra e do brincar ela consiga chegar a algum lugar.
Pouco se discute sobre o assunto, mas o brincar realmente importa dentro das salas terapêuticas; é por meio dele é possível enfrentar os medos internos. Lá, cada criança consegue se expressar, atuar e dramatizar cada uma das situações que vivencia tanto em casa como fora dela.

”A criança repete o que viveu e o que está vivendo, não como lembrança, mas como ação, no processo de recordar, repetir e elaborar”, é o que diz artigo publicado na Revista Estilos da Clínica.
O exemplo de Carol, uma menina de nove anos, mostra como esses processos são importantes para a criança. Em uma brincadeira, ela foi convidada a uma entrevista lúdica. Nela, a menina podia dizer tudo e o psicanalista observaria suas respostas, compreendendo cada um de seus sentimentos.
Fotos: Reprodução, Marcos Santos/USP Imagens.
Fonte: Jornal USP












