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Estudo revela que brasileiros são os que mais perdoam traições no mundo

Por Gisele
6 de julho de 2025 - Updated On 4 de novembro de 2025
brasileiros

Imagem - Bestofweb/Freepik

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Tendência global versus comportamento nacional

Uma pesquisa recente realizada pela plataforma de relacionamentos Ashley Madison, em parceria com o instituto YouGov, trouxe à tona uma estatística surpreendente: 43% dos brasileiros afirmam que perdoariam uma traição amorosa, um número bem acima da média internacional, que gira em torno de 34%.

O levantamento, feito com milhares de entrevistados em diversos países, revela que o brasileiro tende a adotar uma postura mais tolerante quando confrontado com a infidelidade — seja por razões emocionais, culturais ou práticas.

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A cultura da segunda chance

Uma sociedade mais flexível nas relações afetivas

O Brasil, conhecido por sua expressividade emocional e pela valorização dos vínculos sociais, demonstra ser também mais receptivo à ideia de dar uma nova oportunidade ao parceiro que cometeu uma traição. Essa abertura pode ser explicada por fatores como religiosidade, crenças populares sobre o perdão e até mesmo uma certa naturalização da infidelidade em parte do imaginário coletivo.

A influência da convivência familiar

Outro ponto que colabora com esse perfil é o peso que a estrutura familiar exerce nas decisões afetivas. Muitos brasileiros preferem manter a união por motivos que vão além do sentimento romântico, como os filhos, o convívio estável ou até a dependência financeira e emocional.

Diferenças entre homens e mulheres

Elas perdoam mais

O estudo mostra que as mulheres brasileiras são ligeiramente mais propensas ao perdão: 46% delas aceitariam uma reconciliação após uma traição, enquanto entre os homens o número é de 40%. Essa diferença reflete não apenas questões emocionais, mas também aspectos históricos e sociais.

Pressões e padrões culturais

Mulheres ainda enfrentam julgamentos sociais mais severos ao decidir terminar uma relação. Isso pode levar muitas a optar por perdoar, especialmente em contextos onde há filhos ou dependência econômica. Já os homens, embora também pressionados por questões de orgulho e masculinidade, demonstram maior dificuldade em lidar com o sentimento de ter sido traído.

Por que as pessoas traem?

Homens e a busca pela novidade

Entre os motivos apontados pelos entrevistados que confessaram infidelidade, os homens tendem a justificar seus atos pela monotonia da relação, desejo de experimentar algo diferente ou insatisfação sexual.

Para eles, a traição muitas vezes não está relacionada à ausência de amor, mas a uma carência de estímulos ou aventura.

Mulheres e a carência afetiva

As mulheres, por sua vez, relacionam a infidelidade à falta de atenção, diálogo e carinho. Para elas, o que pesa não é apenas o aspecto físico, mas principalmente o abandono emocional. Esse tipo de insatisfação, somado à ausência de escuta ou reciprocidade, contribui para que muitas busquem afeto fora da relação oficial.

A traição como ponto de virada

brasileiros
Imagem – Bestofweb/Freepik

Algumas veem o erro como chance de reconstrução

Embora pareça paradoxal, parte dos entrevistados disse acreditar que uma traição pode ter efeitos positivos no relacionamento. Segundo essa parcela da população, o episódio pode funcionar como alerta, incentivando mudanças de comportamento, melhoria da comunicação ou resgate da paixão que havia se perdido.

Dados da Ashley Madison

Segundo a própria Ashley Madison, uma plataforma voltada a pessoas casadas em busca de relações extraconjugais, mais de 60% dos usuários relatam melhora na vida sexual após uma traição. Curiosamente, essa melhora se dá tanto nas relações paralelas quanto no próprio casamento.

Comparação com outros países

O Brasil lidera o ranking do perdão

Enquanto os brasileiros aparecem no topo entre os mais dispostos a perdoar, países como Alemanha, Japão e Reino Unido apresentam índices muito mais baixos de tolerância à infidelidade. Nessas culturas, o rompimento costuma ser o desfecho mais comum.

Influência da mídia e cultura pop

Séries, novelas e filmes também moldam a maneira como a traição é percebida. No Brasil, novelas frequentemente retratam triângulos amorosos e reconciliações apaixonadas, normalizando certos comportamentos. Em países onde o conteúdo midiático é mais conservador ou voltado à individualidade, a traição tem impacto mais negativo e definitivo.

Traição é sempre o fim?

A decisão de perdoar depende de muitos fatores

Especialistas em comportamento humano afirmam que a decisão de perdoar ou não está longe de ser simples. Depende do grau de arrependimento, da capacidade de mudar, da confiança abalada e, sobretudo, do contexto em que a traição ocorreu.

Perdão não significa esquecer

Psicólogos alertam que o perdão genuíno requer tempo e reconstrução emocional. Muitas vezes, mesmo perdoando, a relação não volta ao que era antes. Em alguns casos, o casal opta por reconstruir novos limites ou até migrar para um modelo de relacionamento mais aberto.

Quando o perdão é mais comum?

Casais com filhos têm maior tendência a relevar

Entre os fatores que mais influenciam a decisão de seguir adiante estão:

  • Presença de filhos pequenos
  • Dependência financeira
  • Longa história de vida em comum
  • Falta de apoio familiar para separação
  • Medo da solidão

Em geral, quanto mais laços compartilhados, maior a chance de o perdão ser considerado.

O dilema moral

Julgar ou compreender?

O assunto ainda gera polêmica. Enquanto alguns veem o perdão como sinal de força e maturidade emocional, outros o encaram como submissão ou falta de amor-próprio. A sociedade brasileira continua dividida — ora exaltando o amor resiliente, ora criticando a tolerância excessiva.

O papel do autoconhecimento

Antes de decidir perdoar ou terminar, especialistas recomendam um mergulho interno. Entender os próprios limites, feridas e expectativas é essencial para que a decisão não seja baseada em pressão externa ou culpa.

Considerações finais: o que os dados revelam sobre o Brasil?

O resultado da pesquisa sugere que os brasileiros têm uma abordagem mais compreensiva e humana em relação aos erros afetivos. Longe de significar conivência com a infidelidade, o dado mostra uma sociedade que, apesar dos traumas que uma traição pode causar, está mais aberta ao diálogo, à reconstrução e à segunda chance.

Essa flexibilidade pode ser reflexo tanto da forte valorização das relações quanto da complexidade dos laços emocionais. Em um país onde o afeto é demonstrado com intensidade, perdoar pode não ser sinônimo de fraqueza, mas sim de uma forma singular de seguir em frente.


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