A lista dos 10 bilionários mais ricos do mundo em novembro de 2025 revela o retrato da economia moderna: o domínio quase absoluto da tecnologia e da inteligência artificial. As novas fortunas estão concentradas em empreendedores que souberam transformar inovação em poder, enquanto investidores tradicionais, como Warren Buffett, deixaram o topo.
De Elon Musk a Michael Dell, os nomes mais ricos do planeta movimentam trilhões e influenciam não apenas os mercados, mas também decisões políticas, tecnológicas e ambientais. Este artigo apresenta o ranking atualizado e explica as forças que moldam esse seleto grupo de super-ricos.
Leia Mais:
Noruega lidera o mundo com carros totalmente elétricos — mas o futuro reserva novos desafios
Os 10 bilionários mais ricos do mundo em novembro de 2025
De acordo com levantamento da Forbes e de portais financeiros internacionais, o ranking global de fortunas segue dominado por empresários ligados ao setor de tecnologia e inovação. Juntos, os dez mais ricos acumulam cerca de US$ 2,4 trilhões.
1. Elon Musk – US$ 497 bilhões
CEO da Tesla, SpaceX e xAI, Musk permanece isolado na liderança. Sua fortuna disparou em 2025 impulsionada pela valorização das ações da Tesla e pela expansão de projetos de energia limpa e inteligência artificial.
2. Larry Ellison – US$ 320 bilhões
O fundador da Oracle consolidou sua posição com a crescente demanda por soluções em nuvem e IA corporativa. Ellison é um dos poucos bilionários que mantêm participação relevante em empresas de infraestrutura digital.
3. Jeff Bezos – US$ 254 bilhões
Mesmo após deixar o comando da Amazon, Bezos segue no pódio das maiores fortunas. Sua riqueza vem das ações da empresa, de investimentos espaciais na Blue Origin e de um portfólio diversificado no setor de mídia e logística.
4. Larry Page – US$ 232 bilhões
Um dos criadores do Google, Page permanece entre os gigantes do setor tecnológico. Além das participações na Alphabet, ele investe em projetos de mobilidade aérea e inovação sustentável.
5. Mark Zuckerberg – US$ 223 bilhões

O fundador da Meta (controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp) viu seu patrimônio crescer com o avanço das plataformas de realidade virtual e o sucesso do modelo de anúncios impulsionado por IA.
6. Sergey Brin – US$ 215 bilhões
Parceiro de Larry Page na fundação do Google, Brin diversificou sua fortuna com investimentos em robótica e biotecnologia, tornando-se um dos nomes mais influentes da era digital.
7. Bernard Arnault – US$ 182 bilhões
Presidente do grupo francês LVMH, Arnault é o único europeu na lista. Sua fortuna vem do luxo: marcas como Louis Vuitton, Dior e Moët & Chandon seguem como símbolos de status e estabilidade financeira.
8. Jensen Huang – US$ 175 bilhões
Fundador da Nvidia, Huang é o rosto da revolução dos chips de IA. O aumento exponencial da demanda por processadores gráficos fez sua fortuna subir em ritmo recorde, refletindo o impacto da inteligência artificial no mercado global.
9. Steve Ballmer – US$ 156 bilhões
Ex-CEO da Microsoft, Ballmer mantém grande parte de sua riqueza em ações da empresa. Ele também investe em esportes e entretenimento, sendo dono do time de basquete Los Angeles Clippers.
10. Michael Dell – US$ 155 bilhões
Fundador da Dell Technologies, Michael Dell entrou no top 10 impulsionado pela valorização das ações de tecnologia corporativa e soluções em data centers. Sua ascensão marca o retorno de uma geração de empresários do hardware.
A predominância da tecnologia no topo
O poder da inovação
A lista de 2025 deixa claro: nove entre os dez bilionários mais ricos do mundo estão ligados à tecnologia. O avanço da inteligência artificial, a transformação digital de empresas e a automação em larga escala criaram fortunas bilionárias em poucos anos.
Enquanto setores tradicionais, como finanças e energia, crescem de forma moderada, empresas de IA, computação em nuvem e semicondutores se tornaram o novo ouro do capitalismo moderno.
O efeito da valorização das ações
Boa parte dessas fortunas depende diretamente do valor das ações das empresas que cada bilionário fundou ou controla. Em 2025, a Nasdaq atingiu níveis históricos, beneficiando especialmente Tesla, Meta, Alphabet e Nvidia. Essa valorização alimenta o “efeito dominó”: quanto mais as empresas crescem, mais os bilionários acumulam riqueza — e mais investidores são atraídos para o setor tecnológico.
A exclusão de Warren Buffett
Um fato simbólico deste ranking é a saída de Warren Buffett, o lendário investidor da Berkshire Hathaway. Ele foi ultrapassado por empresários da nova economia digital. O motivo? Enquanto suas ações subiram de forma estável, as empresas de tecnologia multiplicaram seus valores em ritmo exponencial.
Fatores que impulsionam as grandes fortunas
A inteligência artificial como divisor de águas
O avanço da IA é o principal fator de concentração de riqueza em 2025. Desde aplicativos e sistemas de automação até modelos de linguagem e robótica, a IA gerou uma corrida global por chips, dados e infraestrutura. Empresas como Nvidia, Oracle e Meta são beneficiadas por estarem no centro desse ecossistema tecnológico.
A globalização digital
Com a expansão da internet de alta velocidade e da computação em nuvem, empresas tecnológicas alcançaram usuários em todo o planeta. Essa escalabilidade massiva ampliou receitas e lucros, especialmente em mercados emergentes como Índia e América Latina.
A concentração geográfica da riqueza
Entre os dez mais ricos, nove são norte-americanos. Essa predominância reforça o papel dos Estados Unidos como centro global da inovação, capital de risco e do mercado financeiro. A única exceção é Bernard Arnault, da França, que mantém o luxo europeu como símbolo de estabilidade econômica.
Impactos econômicos e sociais
A desigualdade crescente
O acúmulo de riqueza nas mãos de poucos desperta debates sobre desigualdade. Enquanto dez pessoas concentram US$ 2,4 trilhões, bilhões vivem com renda limitada. Economistas apontam que o ritmo de crescimento das fortunas bilionárias supera a média mundial de expansão econômica.
Pressões por tributação e regulação
O aumento das fortunas bilionárias reforça a discussão sobre taxação de grandes patrimônios e regulação das big techs. Governos estudam novas formas de equilibrar o poder econômico concentrado em gigantes que influenciam desde o consumo até a política internacional.
Filantropia e legado
Alguns bilionários buscam transformar parte de suas riquezas em ações sociais. Iniciativas como a fundação de Bill Gates e o “Giving Pledge” mostram uma tendência de converter parte da fortuna em impacto positivo. Ainda assim, o volume doações é pequeno diante da concentração de riqueza.
O que esperar para os próximos anos
Especialistas acreditam que o ranking dos mais ricos continuará dominado pela tecnologia nos próximos cinco anos. O avanço da inteligência artificial generativa, da robótica e da biotecnologia deve criar novas oportunidades de enriquecimento.
Empresários ligados a energias limpas, semicondutores e computação quântica tendem a despontar. Já setores tradicionais, como petróleo e bancos, devem continuar perdendo espaço no topo das fortunas globais.
Considerações finais
O ranking dos 10 mais ricos do mundo em novembro de 2025 é um espelho da nova era econômica. O domínio da tecnologia, o avanço da inteligência artificial e a valorização das empresas digitais mostram que inovação é a principal moeda de poder do século XXI.
Elon Musk continua na liderança, mas novos nomes, como Jensen Huang e Michael Dell, representam a força de uma geração moldada pela revolução tecnológica. Enquanto a concentração de riqueza desperta debates sobre desigualdade, o mundo observa como esses bilionários moldam o futuro da economia e da sociedade.













