Um trauma que a acompanhará pelo resto da vida. Você se sentiria assim também se tivesse acontecido isso com você, acredito eu. Afinal, a morte de um filho, ainda mais de um bebê de apenas 2 meses não é algo fácil de lidar.
E não vai ser para esta mãe, a adolescente de 15 anos de Santo Antônio da Platina, que acabou dormindo com o bebê, Pedro Henrique Gomes da Silva, e o pai da criança na mesma cama. Infelizmente, apesar de muitas pessoas acreditarem que essa é uma forma de protegê-lo, o episódio acabou causando uma asfixia, levando à sua morte.
Tudo por conta da mãe ter, sem querer, se acomodado no menino. E foi a tia da criança que reparou no que havia acontecido após viu que ele apresentava sinais de vômito e estava com os lábios roxos. Logo depois, eles o levaram para o Instituto Médico Legal de Jacarezinho e liberado minutos depois.

Por enquanto, a Polícia Civil deve esperar o laudo da necropsia e, caso seja comprovada a culpa da mãe ou caso ela tenha demonstrado negligência, a garota pode ser responsabilizada pela morte.
Segundo o pediatra Gérson Lavoratto, a criança jamais deve ficar no mesmo espaço que os pais. “Para segurança da criança, ela deve dormir num espaço próprio, onde não corra o risco do adulto sufocá-la. Não podemos esquecer, que até por volta de um ano, os bebês têm pouco movimento, o que significa que eles não conseguem se livrar de uma situação de asfixia”, disse.
E acredite ou não, essa situação não é tão rara quanto você imagina. “Existe a síndrome da morte súbita infantil, que costuma ocorrer com bebês de até um ano de idade”, revela. Lembrando que essa síndrome ocorre sem qualquer motivo aparente.

Agora, segundo a psicóloga Débora Pavoni, a perda da criança já é uma grande punição para a adolescente. “Não conheço a mãe e cada ser humano tem um jeito próprio de enfrentar certas situações mas, na maioria das vezes, a perda dessa forma já é um trauma, agora, imagina ter que responder a isso criminalmente. O sofrimento desta adolescente será dobrado”, disse.
Para o futuro, ela acredita que seria importante um acompanhamento psicológico para que aos poucos a menina consiga seguir em frente.
Muito triste, não?! Você acha que ela teve culpa ou não?
Fotos: Reprodução/Google.












