Vocês acreditam que a fé pode realizar qualquer milagre? Bom, um homem chamado Afonso Valladão não costumava acreditar, até ter sua oração respondida. Tudo começou quando sua filha, Alice, nasceu.
A menina nasceu no hospital Santa Lúcia, em Brasília, com uma síndrome rara, chamada Argininosuccinic aciduria (ASA). Essa doença afeta o ciclo da ureia dos pacientes, fazendo com que seu nível ficasse muito alto.
No início, porém, os médicos não desconfiaram dessa doença, até os pais de Alice perceberem que ela chorava mais do que o normal. Então, estranhando a situação, os pais entraram com um pedido de exames, mas o hospital não estava disposto a colaborar.
Quando, enfim, eles decidiram tomar uma atitude, o quadro de Alice já estava muito avançado. Talvez eles a perdessem, se não fosse por um possível milagre que tomou conta de sua vida.
No momento em que os médicos decidiram realizar os exames necessários, a menina entrou em coma. Então, ao passar por um processo de hemodiálise, ela começou a acordar aos poucos, até que a situação ficou muito perigosa.
A situação ficou complicada quando um dos cateter fez com que o bombeamento de sangue parasse, levando a menina à constantes ataques cardíacos.
“Os médicos estavam tentando reanimá-la, eu me ajoelhei no chão, comecei a orar bastante, eu estava no corredor. E pedi à misericórdia de Deus. Eu não acreditava, mas não tinha pra onde correr”, conta o pai de Alice ao Jornal de Brasília.
E foi exatamente nesse momento de oração que um padre, de nome Fernando, apareceu. Ao observar que o pai da criança segurava uma cruz, o interrompeu e perguntou se ele poderia batizá-la.
Afonso aceitou o pedido, só havia um problema: o padre só poderia batizar a menina se ela estivesse viva. Então, ele entrou no quarto em que ela estava e, entre uma parada cardíaca e outra, a batizou.
Enquanto isso, o pai continuava do lado de fora da sala, de joelhos e orando, pedindo para que Deus desse uma chance à sua filha. Foi nesse momento em que seu coração se estabilizou novamente.
Desde então, Afonso e sua esposa oram diariamente. Eles não sabem ao certo se foi sua oração ou a presença do padre que fizeram com que Alice ressuscitasse, mas para eles, o que importa foi a paz que eles lhe passaram nesse momento tão difícil.
“No momento eu sou [mais religioso]. Antes eu tinha uma crença no ser superior, mas eu não sabia. Hoje em dia eu creio em Deus”, conta Afonso ao Jornal de Brasília.
Agora, a menina segue internada no Hospital Sírio Libanês, mas já está mais estável. Para a realização de seu tratamento, ela precisa de um medicamento que não existe no Brasil, precisando investir 4 mil reais a cada duas semanas para seguir com o procedimento. Além disso, a menina precisa de um leite especial, cuja lata custa 200 euros.
Então, para ajudar a arrecadar um valor suficiente para manter o tratamento até o fim, os pais de Alice criaram uma ‘vaquinha’ online e já estão recebendo bastante ajuda.
E você, acredita no poder da sua fé?
