Infelizmente, em alguns países é comum o consumo de carne de cachorro. Para piorar a situação, poucos países asiáticos tornaram esse ato um crime, por acreditarem ser benéfico à saúde. Na Coreia do Sul, por exemplo, esse ato é totalmente comum.
Entretanto, durante as Olimpíadas de Inverno deste ano no país, o esquiador Gus Kenworthy fez sua parte na luta contra essa cruel realidade. Tudo começou em 2014, quando ele adotou dois cachorros que encontrou na aldeia olímpica em Sochi, na Rússia. Esse ano, seu ato foi mais além, mas igualmente especial.
Em uma de suas publicações no Instagram, o atleta mostrou diversas fotos de cães em jaulas. Para isso, ele foi até o local onde é produzida a carne canina, onde aqueles cães seria abatidos.

“Pelo país há 2,5 milhões de cães a serem criados para comida nas condições mais perturbadoras que se possa imaginar. E sim, há aqui um argumento que tem de ser utilizado de que comer cão faz parte da cultura coreana e, apesar de eu não concordar com isso, concordo que não é o meu papel impor os ideais ocidentais aqui. Mas a forma como estes animais estão a ser tratados, no entanto, é completamente desumana e a cultura não pode ser um escape para a crueldade”, Guy escreveu.

Os criadouros informaram ao atleta que aqueles animais eram mantidos em “boas condições”, mas não foi isso que ele encontrou. Viu cães mal nutridos, passando o máximo de frio no inverno rigoroso em meio à neve, e mantidos em minúsculas janelas. Foi com esse cenário angustiante, que Guy decidiu tomar uma grande iniciativa e, junto ao auxílio da organização Human Society International, mandou fechar o local. Como resultado do livramento dos 90 cães que esperavam pela morte, ele levou todos para os Estados Unidos e Canadá, onde serão postos para adoção.

Dentro tantos cães, uma em particular o conquistou de todas as formas. Assim, ela acabou sendo adotada pelo atleta e ganhou o nome Beemo. Mesmo com essa atitude incrível, algumas pessoas problematizaram a publicação de Guy. Um debate acabou surgindo a respeito dessa tradição oriental, em que muitos ocidentais criticaram tal ato. Por outro lado, um jornalista coreano que vive nos EUA, Joon Lee, alertou que, hoje em dias, são poucos os coreanos que ainda comem carne de cão. Ele ainda afirmou que o atleta deu um esterótipo aos coreanos que hoje já não deve ser mais generalizado.

Realmente, as novas gerações estão evitando e até mesmo condenando essa “tradição” de consumo de carne canina. Entretanto, os mais velhos continuam se alimentando desta forma, por isso o resto do mundo condenada totalmente esse ato. Não é para menos também, concorda? Somos criados para amar os animais, em especial os cães, que nos dá tanta alegria. Entretanto, os mais antigos não tiveram essa criação e acreditam que a carne canina faz bem para a saúde. O problema maior disso, na realidade, é a crueldade em que esses cachorros são expostos antes de serem abatidos.

A atitude de Guy nos inspira a realmente ajudar organizações protetoras dos animais a lutar contra essas mortes. Ele salvou 90, graças ao seu esforço, mas a união do resto dos países ocidentais podem salvar ainda mais.
Fonte: Mundo ao Minuto












