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Estudo revela: assistir vídeos para fugir do tédio pode deixar você ainda mais entediado

Por Gisele
27 de agosto de 2025 - Updated On 4 de novembro de 2025
videos

Imagem - Bestofweb/Freepik

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Introdução: quando a distração piora o problema

Quem nunca abriu o celular em um momento de tédio e começou a rolar vídeos sem parar? A prática parece inofensiva e até eficiente: alguns segundos de humor, curiosidade ou música e a sensação de vazio desaparece. Mas um estudo recente alerta para um paradoxo: quanto mais usamos vídeos para fugir do tédio, maior a chance de nos sentirmos ainda mais entediados logo depois. O fenômeno acende um sinal vermelho sobre o impacto do consumo digital na nossa saúde mental.

Leia Mais:

Dormir em horários irregulares aumenta o risco de 172 doenças, revela estudo

O que é o tédio e por que ele importa

O tédio não é apenas falta do que fazer. Ele é um estado emocional caracterizado pela ausência de estímulos suficientes, desinteresse e percepção de lentidão no tempo. Em pequenas doses, pode até ser positivo, estimulando a criatividade, a reflexão e a busca por novos desafios. Porém, quando tentamos silenciá-lo com estímulos superficiais, como vídeos infinitos, transformamos esse estado em algo crônico e prejudicial.

Por que vídeos curtos aliviam, mas não resolvem

Picos de dopamina

Cada novo vídeo traz uma sensação de novidade que ativa circuitos de recompensa do cérebro. Esse pico de dopamina dá a sensação de prazer imediato, mas se esgota rapidamente. O cérebro, acostumado a estímulos fortes, passa a exigir mais para sentir o mesmo nível de satisfação.

A ilusão do “próximo vídeo”

O formato de feed infinito estimula a ideia de que o próximo clipe será ainda melhor. Isso mantém o usuário rolando por longos períodos, mesmo quando a maioria dos vídeos é apenas mediana. Esse excesso de estímulos pouco significativos deixa uma sensação de vazio assim que a tela é desligada.

Tempo subjetivo

Quando passamos muito tempo consumindo vídeos rápidos, atividades comuns do cotidiano parecem monótonas e lentas. A comparação constante entre a intensidade do conteúdo digital e a vida real acentua a percepção de tédio.

A influência dos algoritmos e da atenção fragmentada

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Imagem – Bestofweb/Freepik

Como funcionam as recomendações

Os algoritmos privilegiam conteúdos que mantêm o usuário na tela. Isso significa priorizar vídeos fáceis, curtos e altamente estimulantes. O resultado é um consumo cada vez mais raso, que não exige esforço mental e treina o cérebro para preferir estímulos rápidos.

O custo da atenção

Esse tipo de uso condiciona a mente a fragmentar o foco. Atividades que exigem concentração contínua, como leitura, estudo ou trabalho criativo, passam a parecer cansativas e sem graça diante da lembrança da gratificação instantânea dos vídeos.

Tédio positivo x tédio prejudicial

O lado útil do tédio

O tédio pode funcionar como sinal de que precisamos mudar de atividade ou criar algo novo. Muitas ideias surgem justamente em momentos de ócio, quando a mente não está sobrecarregada de estímulos.

O tédio alimentado por telas

Já o tédio negativo surge quando ficamos expostos a excesso de vídeos curtos, memes ou feeds. Em vez de estimular a criatividade, ele aumenta a ansiedade, a frustração e a apatia, levando a um ciclo de insatisfação.

Como transformar um no outro

A chave está na qualidade do estímulo. Atividades com propósito, leve desafio e envolvimento sensorial — como cozinhar, caminhar, tocar instrumento ou escrever — ajudam a transformar o tédio em motor criativo.

Quando vídeos podem ser aliados — e quando viram armadilha

O uso positivo

Vídeos podem ser uma boa pausa se consumidos de forma intencional, com tempo definido e objetivo claro, como assistir a uma receita ou a uma aula curta.

O uso prejudicial

Quando o consumo é automático, sem limite de tempo e motivado pela ansiedade, a experiência tende a terminar em frustração e tédio mais profundo.

Como identificar que o hábito virou problema

  • A sensação de vazio após longos períodos de uso.
  • Necessidade de vídeos cada vez mais rápidos e intensos para sentir prazer.
  • Perda de interesse por atividades que antes eram divertidas.
  • Dificuldade em se concentrar em tarefas simples.
  • Roubo de tempo de sono, estudo ou convívio social.

Estratégias para quebrar o ciclo

1) Criar barreiras conscientes

Colocar aplicativos de vídeo em pastas, desligar notificações e limitar o tempo de tela são medidas simples que reduzem o consumo automático.

Dica prática

Estabeleça horários livres de telas, como a primeira hora da manhã e a última antes de dormir, para reduzir a dependência.

2) Substituir a passividade por atividades ativas

Trocar parte do tempo de vídeo por hobbies manuais ou físicos, como jardinagem, quebra-cabeças, artesanato ou exercícios leves, ajuda a engajar o corpo e a mente.

O poder do movimento

Caminhadas curtas, alongamentos ou pequenas pausas para mexer o corpo reduzem a necessidade de estímulos digitais.

3) Melhorar a qualidade do conteúdo

Se optar por ver vídeos, priorize criadores que ofereçam conteúdo educativo ou inspirador. Criar playlists e assistir de forma programada também ajuda a reduzir o consumo compulsivo.

4) Treinar a concentração

Práticas de leitura, escrita ou meditação fortalecem a atenção. Começar com períodos curtos e aumentar gradualmente ajuda a recondicionar o cérebro.

O impacto nas novas gerações

Jovens e adolescentes

O público mais jovem é o que mais sofre os efeitos do ciclo de tédio digital. A falta de limites pode comprometer não apenas a saúde mental, mas também o desempenho acadêmico e a socialização.

O papel de pais e educadores

Criar acordos claros de uso, oferecer alternativas atrativas e ensinar educação digital são passos essenciais para ajudar adolescentes a equilibrar o consumo de vídeos.

No ambiente de trabalho

O risco da distração constante

Funcionários que recorrem a vídeos durante o expediente para escapar do tédio podem prejudicar a produtividade.

Pausas de qualidade

Empresas podem estimular pausas ativas — como breves caminhadas ou atividades de relaxamento — em vez de recorrer a telas, melhorando o desempenho e o clima organizacional.

Um plano de 7 dias para redefinir a relação com vídeos

Dia 1

Mapeie quanto tempo você gasta assistindo vídeos por dia.

Dia 2

Remova atalhos e notificações que incentivam o uso automático.

Dia 3

Troque ao menos duas pausas digitais por atividades físicas leves.

Dia 4

Assista apenas vídeos previamente selecionados e com propósito.

Dia 5

Dedique 15 minutos a uma leitura contínua sem distrações.

Dia 6

Estabeleça uma hora sem tela durante o dia.

Dia 7

Revise os avanços, ajuste as falhas e repita o ciclo.

Considerações finais: do entretenimento ao equilíbrio

Assistir a vídeos pode ser uma forma divertida de ocupar o tempo, mas quando usado como fuga automática, acaba reforçando a sensação de tédio que deveria aliviar. O desafio não está em eliminar totalmente o hábito, mas em transformá-lo em algo consciente, equilibrado e enriquecedor. O tédio não precisa ser um inimigo: quando acolhido da forma certa, pode se tornar uma oportunidade para criatividade, foco e autoconhecimento.

Tags: assistir vídeosatençãobem-estar psicológicoconsumo digitaldopaminaredes sociaissaúde mentaltédiovício em telavídeos curtos

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