Saber que o filho nasceu com poucas chances de sobreviver pelos próximos dias é arrasador para qualquer pai. Foi isso o que aconteceu com um casal em Volvograd, na Rússia.
Após o parto, em 2011, eles ouviram que o filho não viveria nem por uma semana e foram aconselhados a desistir dele. A mãe concordou em assinar um documento dando ao hospital o direito de realizar os últimos cuidados. Dias depois, a mulher se sentiu mal pelo que fez e retornou ao local, alegando que queria poder tomar conta do menino. Mas, os médicos disseram que já era tarde e ele tinha morrido.
Erro ajuda a descobrir paradeiro do filho:

Foi um longo período de luto até o casal conseguir seguir com sua vida. Agora, sete anos depois, uma surpresa. A mulher foi tentar sacar dinheiro no banco e descobriu que sua conta havia sido bloqueada. Ela deveria procurar os responsáveis para mais informação. Foi então que soube que isso aconteceu pois em 2017, o Federal Bailiff Service (FSKP) recebeu um documento alegando que o casal devia cerca de R$ 13.000 em contas não pagas referente a estadia de um menor em um orfanato local.
Oficiais de justiça foram enviados no endereço registrado do casal para informá-los da dívida. Mas, como eles já não moravam mais lá, suas contas foram bloqueadas. Assim, eles descobriram que o filho que pensaram estar morto na verdade estava vivo e em um orfanato.
“Os pais, tão inesperadamente conscientes da ‘ressurreição’ de seu bebê, apelaram imediatamente ao tribunal para a restauração dos direitos paternos e maternos”, disse um porta-voz do FSKP. Em novembro de 2017, os pais conseguiram a custódia total da criança e agora em fevereiro, se reuniram. Por um detalhe no sistema, eles reencontraram o filho que sempre pensaram ter perdido.
Foto: Reprodução/ Internet
Fonte: Jornal Ciência













