Certamente, você já ouviu este famoso dito popular: “Um dia é da caça, o outro é do caçador”. Contudo, no Zimbábue, uma situação bastante curiosa – e que envolve uma grande polêmica – fez com que o dia não fosse nem de um nem de outro.
Durante um safári, o sul-africano Theunis Botha, 51, um dos mais famosos e experientes caçadores africanos, foi morto após atirar em um elefante durante a sua caçada. E detalhe: o animal que o matou – o esmagando – havia sido alvejado por outro caçador que o acompanhava.
O local da morte, próximo ao parque nacional Hwange, não é estranho à nossa memória. Foi neste mesmo lugar que, em 2015, um caçador americano tirou a vida do leão Cecil, em caso que gerou repercussão e comoção por todo o mundo.
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Foto: Facebook / Reprodução
Foto: Facebook / ReproduçãoInformações do site News24, da África do Sul, afirmam que Botha guiava uma equipe de caçadores em um safári e durante a caminhada pelo local, eles se viram diante de uma manada de elefantes. E quando três fêmeas do animal avançaram em sua direção, sem hesitar o caçador atirou contra uma delas.
Após o disparo, uma quarta fêmea avançou contra o grupo e ergueu Botha com sua tromba, sendo ela então baleada por um dos outros homens do grupo. Ferida, ao cair, ela desabou sobre Botha, que não resistiu aos ferimentos e morreu, de acordo com o site.
O sul-africano atuava desde 1989 conduzindo safáris em áreas privadas e teve sua morte confirmada por sua filha mais velha, Marike, que não deu mais detalhes a respeito do ocorrido.
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Foto: Reprodução
Foto: ReproduçãoE segundo informações da imprensa do país natal de Botha, ele era amigo de outro caçador vítima de um animal: Hunter Scott Ven Zyl, que teve seus restos mortais encontrados dentro de um crocodilo também no Zimbábue.
E assim, deixo duas perguntas no ar: considerando não só casos como este em que caça e caçador “saíram perdendo”, mas situações em geral, a caça esportiva é algo que deve existir? Qual o limite entre a conservação e a barbárie?