Para refrescar sua memória, Suzane Von Richthofen foi a responsável, ao lado do namorado e do irmão dele, de provocarem a morte de seus pais.
Você confiaria nela para andar por aí pelas ruas normalmente? Na realidade, é isso que planeja Suzane Von Richthofen em um futuro próximo. Mas para que a detenta consiga essa liberdade, ela terá que ser avaliada por dois psicólogos e um psiquiatra. Além disso, o exame criminológico já foi pedido pelo Ministério Público e deve ser feito em até 60 dias; o mesmo acontecerá na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.
Suzane chegou a pedir que a avaliação fosse feita pelos funcionários do presídio onde reside. Ainda segundo a decisão da Defesa da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, os especialistas devem ser indicados pela Justiça. O laudo ajudará a Promotoria que irá defender ou não sua soltura.

Aparentemente, a defesa alegou que ela está sendo vítima de ”pré-juízo” e ”pré-julgamento”. Isso porque geralmente quem faz o exame criminológico são os funcionários da penitenciária, mas o pedido foi negado pela Justiça.
Desde junho do ano passado, a detenta protocolou o pedido para sair da prisão e ela já está em regime semiaberto há um ano. Tudo por conta de seus anos de trabalho em uma oficina de costura.
O único problema é a atuação dos profissionais da iniciativa privada. Para o defensor público não há como garantir ”a dignidade, o sigilo e a proteção contra o sensacionalismo” do processo.
Pelo que se sabe, Suzane teve sua oitava saída temporária no Dia da Criança.

O assassinato
Para refrescar sua memória, Suzane Von Richthofen foi a responsável, ao lado do namorado e do irmão dele, de provocarem a morte de seus pais. Já há um ano, foi decidido que ela não terá direito a herança de R$ 3 milhões da família.
O que você acha da detenta ser liberada?
Fotos: Marcelo Gonçalves/Sigmapress/Folhapress, Flávio Grieger/FolhaPress.
Fonte: Folha.












