Em Atlanta, nos Estados Unidos, uma mãe aproveitou um desabafo realizado em suas redes sociais para fazer uma dura crítica em tom de alerta a pais que não levam seus filhos para tomar vacina.
Camille Echols, 34, trouxe o assunto à tona após uma dura experiência envolvendo a sua filha de 11 anos.
Após ficar próxima de uma amiga com varicela – ou catapora, como a doença é popularmente conhecida -, a menina foi contaminada e precisou ser internada, pois um transplante de rim aos dois anos a torna mais vulnerável a doenças que causem infecção.

“Tenho ficado relativamente em silêncio nas redes sociais a respeito do movimento antivacina. Já vi memes inteligentes dizendo: ‘Por que os meus filhos não vacinados seriam alguma ameaça para os seus filhos vacinados, se você estão tão certo de que as vacinas funcionam?’ É por isso.
Há pessoas que não podem receber vacinas com vírus vivos, ainda que atenuados, como a minha filha, que passou por um transplante de rim quando tinha 2 anos. Ela chegou a receber uma dose da vacina contra a varicela, mas não conseguiu tomar a segunda, pois estava imunodeprimida e ao invés de desenvolver imunidade, ela poderia contrair o vírus.
Ela foi exposta a uma criança com a doença este fim de semana e agora aqui estamos, na emergência. Ela está recebendo injeções de imunoglobulina e depois temos que esperar para ver o que o médico dirá.
O período de incubação da varicela é de sete a 21 dias. Por isso, mesmo com tudo que estamos fazendo, ela ainda pode ficar doente nas próximas três semanas, e isso significaria uma internação hospitalar para receber medicamentos antivirais. Ela pode ficar muito, muito doente.
Se você é alguém que acredita que o seu filho terá autismo por conta de vacinas, por favor, informe-se. Não há um único estudo que tenha chegado a tal conclusão. As pessoas que escolheram pular vacinas colocam em risco crianças como a minha filha. Ela já passou por muita coisa… e essa poderia ter sido evitada.”, escreveu a mãe.

Vale ressaltar que no Brasil, a vacina de proteção contra a catapora (tetraviral), está inclusa no calendário de vacinação de crianças entre crianças entre 15 meses e 2 anos de idade que anteriormente já tenham sido vacinadas com a primeira dose da vacina tríplice viral. À revista Crescer, a infectologista Maria Lúcia Neves afirma que a eficácia da vacina é de mais de 95% e ela é bem tolerada pelas crianças, podendo causar somente uma pequena dor no local da injeção e, em alguns casos, manchas na pele ou um quadro febril.












