A vida é formada por obstáculos que na maioria das vezes causam frustrações e nos fazem desistir de nossos sonhos. Mas o que os seres humanos não entendem é que estes obstáculos podem nos ensinar muito sobre nós mesmos. É através deles que podemos ter noção do que somos capazes e entender até onde chega nosso limite. A emocionante trajetória destes irmãos é um belo exemplo do que foi dito agora.
Marcos e Max são irmãos gêmeos portadores de uma rara doença que afeta o desenvolvimento e a formação dos ossos chamada Displasia Epifisária Múltipla. Depois de passarem por muitas cirurgias e tratamentos, os dois perceberam que mudanças seriam necessárias, porém a doença não significava o fim de todos os sonhos.
A doença foi descoberta quando eles tinham entre 3 e 4 anos de idade. A cada 6 meses passavam por uma cirurgia que fazia com que conseguissem andar, mas depois as pernas não funcionavam mais e tinham que fazer novamente a cirurgia.


Com o passar do tempo, os gêmeos desenvolveram uma profunda admiração pelo jogo de tênis. Mesmo sob cadeias de rodas os dois começaram a treinar juntos. Obviamente, os treinos não foram fáceis, algumas distensões e dificuldades apareceram o que os fizeram perceber que os treinos precisariam de adaptações especiais, mas nada que diminuísse a força de vontade deles. A mãe dos gêmeos foi a responsável por achar um clube de tênis para cadeirantes. Conta um dos gêmeos, que depois de ter acertado a primeira bola percebeu que era isso que queria.
A partir disso, conheceram o aplicativo Freeletics, um sistema de inteligência artificial capaz de desenvolver treinos especializados diversos, que parte da história e do feedback de cada atleta para treina-lo de forma personalizada.
Criado em 2013, o app é usado por 16 milhões de atletas com algum tipo de deficiência em mais de 160 países. Somente no Brasil, já conta 1,6 milhões de usuários. Este aplicativo adapta os treinamentos em condições severas de restrições e também conta com uma rede social que permite que os usuários se conheçam.
Atualmente, Marcos e Max estão se preparando para tentar competir nos jogos Paraolímpicos de Tóquio em 2020 com o apoio do aplicativo Freeletics.
Uma história que inspira o pensamento de que nada é impossível quando se tem um sonho. Desejamos sorte para que eles consigam competir nos jogos em 2020.
Referências: fotos do site Hypeness













