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Aos 15 anos, menina denuncia a própria mãe para realizar o grande sonho de sua vida

Yasmine Koenig era uma menina de 15 anos, com sonhos e planos para seu futuro. No entanto, sua história é muito dolorosa e bastante comum em países como a Palestina. Nesses lugares, meninas e adolescentes são obrigadas a se casar ainda muito jovens e muitas vezes com homens exageradamente mais velhos, tudo isso porque são muito ricos. Para os pais, não existe melhor negócio que casar suas filhas, sem se importarem se são muito jovens, pois aquele homem poderá mantê-la.

Porém, ninguém imaginou que Yasmine, nascida em Chicago, Estados Unidos, passaria por isso. Seus pais nasceram na Palestina, mas vieram para o país em busca de melhores oportunidades. Lamentavelmente, seu pai morreu dois anos depois em um acidente, a partir desse momento eram só suas irmãs, mãe e avó em sua casa.

As coisas começaram a se mostrar estranhas quando Yasmine completou seis anos. Ela amava suas irmãs mais velhas e tudo que gostava compartilhava com elas em seu quarto. Mas um dia, depois que sua avó descobriu um cartaz do cantor Usher sem camisa na parede, as coisas mudaram para sempre.

Sua mãe rasgou e jogou todas as suas roupas fora, pois disse que não eram “apropriadas” para a menina, que já tinha 15 anos. A situação ficou ainda pior depois que a mesma descobriu que Yasmine já tinha um namorado. Então, numa atitude pensada, a mãe disse à menina que iriam para Palestina para passar um mês, mas a verdade é que elas nunca mais voltariam.

Então, a menina percebeu que sua mãe tinha levado ela à Palestina para que se casasse, mas ela ainda era muito jovem, não tinha terminado a escola, estava presa no país sem dinheiro e sem seu passaporte. Yasmine se casou contra sua vontade, entretanto, ela teve “sorte” pois seu marido não era violento. Sendo assim, começou a usar sua enxaqueca como desculpa para que o homem não tocasse nela.

Assim, com a ajuda de um computador e internet, ela pôde falar com seus amigos dos Estados Unidos que deram a ela o telefone da embaixada estadunidense na Palestina.

Quando Yasmine finalmente decidiu ligar, se deu conta que não sabia o nome de seu marido e não conhecia o lugar onde morava. Mas mesmo sem poder provar ser uma cidadã estadunidense a embaixada decidiu ajudá-la.

Após 20 dias, eles conseguiram o endereço e foram buscar a menina. Horas depois, ela estava voando completamente sozinha de volta aos Estados Unidos. Ao chegar lá, teve que ser acolhida pois ainda era menor de idade, ainda que diversas famílias a ajudassem, nenhuma quis adotá-la. Então, ela resistiu até completar 18 anos e ser independente.

Yasmine teve que testemunhar contra sua mãe no tribunal, que perdeu sua guarda. Nesse momento, a menina tinha poucas esperanças até que Carrie e Marvin, que já tinham dois filhos deficientes, decidiram cuidar de Yasmine. Seus pais postiços conviveram com ela tanto tempo que acabaram se encantando e quando ela completou 17 anos, se ofereceram para adotá-la. A menina não podia recusar, pois apesar de estar triste pela sua situação, sentia-se muito amada ali.

Após superar todos esses momentos difíceis, Yasmine se formou no colégio e atualmente vive com Carrie, Marvin e seus dois irmãos adotivos. Pouco tempo depois, ela descobriu que a Universidade do Estado de Illinois havia lhe dado uma bolsa de estudos para que fizesse o curso que quisesse (incrível!).

O que ela escolheu? Jornalismo, porque ela não vai esquecer que foram as mensagens, palavras e a comunicação que a salvaram de um futuro terrível como uma adolescente casada. De agora em diante, Yasmine poderá escolher quem quer ser, como quer ser e ainda mais importante: com quem quer casar ou não.

  • Foto: Reprodução

Ainda bem que deu tudo certo! É uma história emocionante a da Yasmine! Esperamos que ela seja muito feliz, que case com alguém especial e honre a profissão linda que escolheu!

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Por Brenda Prestes
Aos 15 anos, menina denuncia a própria mãe para realizar o grande sonho de sua vida
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