Um acidente aéreo ocorrido em maio de 2015, no Mato Grosso do Sul, mexeu fortemente com a apresentadora Angélica. Na ocasião, a global estava acompanhada do marido, Luciano Huck, e de seus três filhos, e uma pane seca fez com que o avião onde estavam – que não poderia ter decolado – precisasse realizar um perigoso pouso forçado. Foi um momento de grande susto para a família.
Como consequência do ocorrido, Angélica afirmou no programa Bem Estar, da TV Globo, que desenvolveu síndrome do pânico: “Ninguém consegue fazer tudo ao mesmo tempo como a gente tem feito hoje. Eu sentia umas palpitações, eu tinha medos de algumas coisas, de sair e ficar sozinha em alguns lugares. Era incontrolável. É uma coisa que racionalmente você sabe que não tem nenhum problema, mas aquilo não tem lógica”, contou. “Acho que desencadeou [a síndrome] sim por causa do acidente. Com certeza foi um momento forte, que mexeu muito comigo. O pânico é isso, você começa a ter medo de ter medo porque você não tem controle de si mesmo e essa falta de controle é muito ruim”, completou a apresentadora.
Angélica afirma que o caminho que tem buscado para lidar com o problema é a meditação. De acordo com ela, meditar é capaz de fazê-la sentir paz interior e traz novamente uma sensação de calma e segurança.
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Imagem do acidente aéreo ocorrido em 2015 e que mexeu muito com Angélica – Foto: Bol / Reprodução
Síndrome do pânico: sintomas e tratamento
A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade – cujas causas exatas são desconhecidas – que pode ser desencadeado por um conjunto de fatores específicos, como por exemplo: genética; estresse; temperamento forte e suscetível ao estresse; mudanças na maneira em que o cérebro funciona e reage a determinadas situações; morte ou adoecimento de alguma pessoa querida; experiências traumáticas. O portador da síndrome enfrenta crises inesperadas de desespero e um intenso medo de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja qualquer sinal próximo de perigo.
As consequências de sofrer com a síndrome podem ser graves, principalmente se elas forem recorrentes. Além de dificultar a rotina diária e impactar no autocontrole, em casos mais sérios a pessoa pode chegar a enlouquecer ou ter um ataque no coração.
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Foto: Reprodução
Dentre os possíveis sintomas do transtorno estão:
– Sensação de perigo iminente- Medo de perder o controle, da morte ou de alguma iminente tragédia- Sentimento de indiferença e sensação de estar ‘fora da realidade’- Dormência e formigamento nas mãos, pés ou no rosto- Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia- Sudorese- Dificuldades para respirar e sufocamento- Dores abdominais, no peito, na cabeça e desconforto- Calafrios e náusea- Tontura e desmaio- Sensação de estar com a garganta se fechando e dificuldades para engolir- Hiperventilação
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Imagem: Psicólogo SP
A recomendação é que, ao sentir qualquer um destes sintomas, um médico seja procurado. Se realmente for constatado o diagnóstico de síndrome do pânico, é ele quem poderá indicar o melhor tratamento, que pode ser realizado por meio de psicoterapia, que costuma ser a opção mais recorrida, ou por meio de medicamentos específicos. Também é bastante comum que sejam aplicados os dois métodos no mesmo tratamento e os resultados geralmente são muito eficazes. Os sintomas devem reduzir de forma progressiva com o passar das semanas.


Imagem do acidente aéreo ocorrido em 2015 e que mexeu muito com Angélica – Foto: Bol / Reprodução
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Imagem: Psicólogo SP









