Já imaginou como seria ter que sobreviver 10 dias na selva sem nenhum recurso tecnológico? Bom, uma menina de apenas 17 anos conseguiu e sua história inspiradora deve ser reconhecida.
Após 10 dias da queda de um avião com mais de 90 passageiros e as equipes de busca terem afirmado que todos morreram, um grupo de lenhadores se deparou com uma sobrevivente na selva e a história desta menina chocou a todos.
Aos 17 anos, em pleno mês de dezembro de 1971, Juliane Koepcke embarcou no avião rumo à Alemanha. Quando sobrevoava o rio Amazonas, este mesmo avião com 92 passageiros, acabou sendo atingido por um raio e caiu. A menina estava com sua mãe quando a tragédia ocorreu e Juliane foi a única sobrevivente, ao passo que a poltrona e o cinto de segurança amorteceram a queda.

Com o impacto, ela acabou desmaiando e ao acordar estava com uma clavícula quebrada e um olho inchado. Depois de se recompor, começou a andar em busca de socorro e principalmente em busca de sua mãe – que estava sentada a seu lado.
Mas, infelizmente, Juliane não a encontrou. Somente no quarto dia achou o avião e muitos corpos. Neste momento, a única coisa que a consolou foi um pacote de doces que avistou entre os cadáveres. Durante 10 dias, ela perambulou pela mata procurando por ajuda; suas feridas se enchiam de vermes enquanto dormia, mas Juliane foi forte o suficiente para aguentar toda a dor e agonia.
Porém, no décimo dia, algo a surpreendeu: Juliane ouviu vozes e foi em direção a elas. Logo, avistou alguns lenhadores que ao se depararem com a menina pensaram ser um fantasma folclórico devido ao horrível estado dela. Ela explicou aos homens que era sobrevivente do acidente e então, foi levada ao hospital.

Finalmente, ela conseguiu reencontrar seu pai e, 46 anos depois, começou a trabalhar como bióloga na sua cidade natal. A menina nasceu no Peru e vivia na selva amazônica devido a profissão de seus pais, um zoólogo e uma ornitóloga que trabalhavam na Amazônia. Foi sua experiência e conhecimento sobre a mata que a ajudaram a sobreviver 10 longos dias na floresta.
Uma história de filme, não?













