Hoje contamos para crianças muitas historinhas que em sua origem não tinham nada de infantil. Estas narrativas que inspiram e possuem uma moral foram muito adaptadas, já que no passado elas podiam ser até assustadoras. A vida de Alice, do livro “Alice no País das Maravilhas”, por exemplo, sofreu grandes mudanças até chegar ao que conhecemos hoje.
Uma revista australiana contou a verdadeira história do autor do livro, Lewis Carroll e a jovem Alice, causando uma verdadeira polêmica. A revista conta que Alice Liddell inspirou as frases do autor, mas que as coisas não são tão inocentes assim. A verdade é que Carroll conheceu a verdadeira Alice e suas duas irmãs porque era amigo do pai delas, Henry George Liddell.
Nesse momento, Carroll virou grande amigo de Lorina, Edith e Alice, chamava-as para parques, brincava com elas e até comprava presentes. Em um desses passeios, eles foram até um local perto do Rio Tâmisa, e o autor começou a contar uma história, como ele mesmo revela, “Em uma tentativa desesperada de acertar uma nova linha de conto de fadas, eu acabei enviando minha heroína diretamente para um buraco de coelho e sem a menor ideia do que iria acontecer depois”. Desse pequeno diálogo, ele criou o livro Alice no País das Maravilhas e decidiu publicá-lo em 1865.
Até aqui a história seria normal, se não fossem algumas atitudes de Carroll, que por exemplo, gostava de tirar fotos de meninas seminuas e nuas. Em um diálogo dele, foram encontradas algumas falas que sugerem pedofilia, “Eu confesso que não admiro meninos nus em imagens. Eles sempre me parecem precisar de roupas; enquanto dificilmente quero que as lindas formas das garotas estejam cobertas”, revela.
O que se sabe é que em 1863, o pai de Alice e das outras duas meninas, rompeu totalmente com Caroll e poucos sabem o motivo até hoje. Alguns dizem que foi porque o famoso autor pediu Alice em casamento, algo que não era tão incomum para a época, mas assustou Liddell, que segundo relatos não queria ver sua filha tão jovem com um amigo.
A história causa muita polêmica, não é mesmo? Você a conhecia?
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