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À 6300km da liberdade: família cristã fugindo da Perseguição no Oriente Médio

A família não contém as lágrimas ao contar o que passou nos últimos meses. Um casal, com quatro filhos, entre os 4 e os 12 anos, viu-se obrigado a fugir do Médio Oriente depois de todos se terem convertido ao cristianismo.

Perante perseguição e assédio, tiveram de deixar a família e tudo o que juntaram ao longo de uma vida para trás. Por isso, falam à SIC ainda sem poderem dar a cara. Depois dos apelos de várias associações, o Ministério dos Negócios Estrangeiros concedeu-lhe um visto, justificando com razões humanitárias.

“Eu fiquei com dificuldades no meu trabalho, porque mudei de religião. Mudámos de uma cidade para outra cidade, muito mais pequena, a seis horas de ditância. Obrigaram-me a deixar o meu trabalho sem vencimento. Depois cancelaram a licença da loja do meu marido e não o deixaram trabalhar. Bateram na traseira do carro e deram dois estalos no meu marido”, conta a refugiada.

Do Médio Oriente, conseguiram chegar à Bielorrússia, mas aí a família voltou a viver um novo pesadelo. Primeiro estiveram num campo de refugiados em Gomel, mas nos últimos meses tiveram que viver escondidos num prédio na capital, Minsk. Contam um clima de “terror”, em que se fechavam em casa com o filhos, com medo de que os vizinhos fizessem mais queixas às autoridades.

Uma noite de sono tranquilo

“Tínhamos que os fechar em casa para os vizinhos não chamarem a polícia. Não dormiamos há três meses, mas na noite passada já conseguimos”, relatam os refugiados, que deram um abraço emocionado às voluntárias das associações que os ajudaram, e que ainda não tinham conhecido pessoalmente.

Agora, a família está acolhida nos Açores, onde vai passar a viver. Já deram entrada com o pedido de asilo e estão muito contentes pelo facto de os filhos terem “saído do inferno” e de estarem num sítio “onde já podem brincar”.

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