Do desenho à realidade: 5 clássicos que brilharam em Live-Action
Nos últimos anos, as releituras de grandes sucessos do cinema em formato live-action têm se consolidado como uma tendência entre os estúdios de Hollywood. A proposta é simples: trazer ao público moderno novas versões de histórias consagradas, combinando nostalgia, tecnologia de ponta e atualizações no enredo.
Entre animações clássicas da Disney e contos populares da cultura cinematográfica, essas adaptações conseguem atrair tanto quem cresceu com os originais quanto as novas gerações, criando uma experiência renovada e visualmente impressionante.
Leia Mais:
O filme mais popular da Netflix em 2025 já acumula 30 milhões de visualizações em apenas cinco dias.
1. Alice no País das Maravilhas (2010)
A fantasia sob a lente de Tim Burton
O universo surreal criado por Lewis Carroll foi reinterpretado de maneira sombria e estilizada pelas mãos do diretor Tim Burton. Nesta versão, acompanhamos uma Alice mais velha retornando ao mundo mágico para enfrentar uma ameaça que coloca em risco todo o Reino de Maravilhas.
Destaques do elenco
- Mia Wasikowska como Alice
- Johnny Depp no papel do excêntrico Chapeleiro Maluco
- Helena Bonham Carter como a Rainha de Copas
- Anne Hathaway como a Rainha Branca
Por que assistir
Com figurinos exuberantes, maquiagem marcante e um estilo visual característico, o filme entrega uma versão mais complexa e reflexiva da jornada da protagonista, sem perder a essência mágica da obra original.
2. A Bela e a Fera (2017)
O clássico romântico em uma nova roupagem
Inspirado no longa animado de 1991, essa adaptação live-action manteve boa parte da estrutura original, mas adicionou novos elementos que aprofundam os personagens. A história gira em torno de Bela, uma jovem curiosa e sonhadora, que acaba presa em um castelo encantado e descobre que nem tudo é o que parece.
Trilha sonora inesquecível
Canções como “Something There”, “Be Our Guest” e “Beauty and the Beast” ganham versões interpretadas por um elenco de peso, e novas músicas foram adicionadas ao repertório, expandindo a narrativa.
Onde assistir
O filme está disponível para streaming no catálogo do Disney+.
3. Aladdin (2019)
Aventura, música e representatividade
Repleto de energia e cores vibrantes, “Aladdin” traz uma releitura mais moderna do clássico animado de 1992. Dirigido por Guy Ritchie, o longa é um espetáculo musical e visual que segue o jovem Aladdin em sua jornada de autoconhecimento e amor.
Elenco principal
- Mena Massoud como Aladdin
- Naomi Scott como a princesa Jasmine
- Will Smith interpretando o carismático Gênio
Ponto forte
Além da trilha sonora marcante, a personagem Jasmine ganhou uma abordagem mais empoderada, refletindo debates contemporâneos sobre autonomia feminina e liderança.
4. O Rei Leão (2019)
Uma nova experiência visual
Utilizando tecnologia de captura de movimento e animação fotorrealista, esta versão de “O Rei Leão” entrega uma das produções tecnicamente mais ambiciosas da Disney. A narrativa continua fiel ao original de 1994, mas com um impacto visual completamente diferente.
Elenco de vozes
- Donald Glover (Simba)
- Beyoncé (Nala)
- James Earl Jones (Mufasa, reprisando o papel)
O que diferencia a versão
Apesar de ser classificado como live-action, o filme é inteiramente feito por computação gráfica. Ainda assim, proporciona uma experiência cinematográfica imersiva, capaz de emocionar antigos e novos fãs.
5. A Pequena Sereia (2023)
Inclusão e nova leitura de um clássico
Em uma das adaptações mais recentes da Disney, a história da sereia que sonha em viver entre os humanos ganha uma nova protagonista: Halle Bailey, que interpreta Ariel com leveza, carisma e uma voz potente. A direção é de Rob Marshall, conhecido por seus musicais de grande escala.
Atualizações importantes
A versão de 2023 traz mudanças relevantes no roteiro, atualizando temas relacionados à liberdade, identidade e igualdade de oportunidades. A representatividade ganha espaço, sem perder o encantamento original da história.
Plataforma de streaming

O filme está disponível no Disney+, e também foi lançado em plataformas de aluguel digital.
Por que os remakes em live-action fazem tanto sucesso
Nostalgia aliada à inovação
Para muitos espectadores, esses filmes representam um retorno à infância. Para outros, são a porta de entrada para histórias que marcaram gerações anteriores. A Disney, em especial, tem apostado nesse formato como forma de renovar sua base de fãs e apresentar os mesmos personagens sob novas perspectivas.
Tecnologia e qualidade visual
As adaptações utilizam o que há de mais moderno em CGI, direção de arte e design de produção, transformando ambientes animados em mundos “reais”, que encantam pelo realismo e beleza estética.
Diálogos com a atualidade
Além dos avanços técnicos, muitos desses filmes foram atualizados para refletir debates contemporâneos sobre diversidade, inclusão, protagonismo feminino e autonomia individual — agregando ainda mais camadas às histórias conhecidas.
O futuro das adaptações live-action
Com o sucesso de bilheteria e o interesse do público, outras adaptações já estão a caminho. A Disney e outros estúdios planejam trazer novas versões de filmes como “Branca de Neve”, “Hércules” e até “Lilo & Stitch”, prometendo manter viva a tradição dos remakes com uma pegada moderna.
Outras produtoras também têm investido em versões live-action de clássicos da literatura e da cultura pop, ampliando o alcance dessas narrativas em diferentes públicos e formatos.
Considerações finais
As adaptações live-action de clássicos do cinema são mais do que apenas versões atualizadas de histórias que já conhecemos. Elas representam uma fusão entre memória afetiva, inovação tecnológica e responsabilidade cultural.
Ao revisitarem personagens e tramas sob novas lentes, esses filmes convidam o espectador a reviver emoções, questionar valores e mergulhar novamente em universos mágicos, agora reimaginados para a era digital.
Se você ainda não viu essas adaptações, prepare a pipoca: há muito encantamento à sua espera — com imagens deslumbrantes, músicas emocionantes e personagens que continuam a inspirar, década após década.

