Demorou 75 anos, mas duas irmãs que foram colocadas para adoção no final da Segunda Guerra Mundial finalmente se reuniram.
Annie Ijpelaar e Sheila Anne Fry, ambas com quase 70 anos, devem agradecer à nora de Sheila e ao filho de Anne pelo reencontro, depois que se separaram para rastrear seus parentes há muito perdidos.
Reino Unido
Adotada no Reino Unido quando criança em 1946, Sheila não sabia quem eram seus pais biológicos – mas, usando um produto de DNA, eles descobriram que ela tinha uma meia-irmã que morava na Holanda, nascida poucos meses depois dela, filha de mesmo pai.
A nora de Sheila, Karen, recebeu uma mensagem do filho de Annie, Marc, e as duas irmãs fizeram um teste de DNA que confirmou que eram parentes.
Depois de se encontrar pela primeira vez no ano passado, Sheila disse: “Foi como olhar no espelho e falar comigo mesma. Foi fantástico.”
“Temos os mesmos hobbies e as mesmas queixas médicas, é muito estranho.”
Ela sempre soube que foi adotada porque seus pais lhe disseram: “Eu era especial porque mamãe e papai me escolheram”.
Eles disseram que seu pai era um soldado canadense que lutou contra os nazistas na Europa e voltou para casa depois da guerra.
A busca pelo pai biológico de Sheila permaneceu sem sucesso por oito anos, levando a família a acreditar que havia chegado a um beco sem saída.
Enquanto isso na Holanda
Enquanto isso, na Holanda, Annie também tentava descobrir a história de sua família, depois de descobrir que seu padrasto não era seu pai biológico. Annie só descobriu a verdade depois de ouvir uma conversa entre parentes e pesquisar documentos da família.
O pai biológico de Annie era um soldado canadense que lutou na Segunda Guerra Mundial e participou da libertação da Holanda da ocupação nazista.
O filho de 50 anos de Annie, Marc, fez uma descoberta quando uma piada entre primos o levou a pedir um teste de DNA. Quando chegou o e-mail anunciando uma correspondência de DNA, Marc ficou surpreso ao descobrir que sua mãe tinha uma meia-irmã.
Depois de verificar a conexão de DNA testando as duas irmãs, Marc finalmente disse à mãe que havia encontrado uma irmã para ela e marcou uma videochamada em maio de 2022.
Elas pareciam iguais
“Eles tiveram uma conversa incrível”, disse Marc. “Eles parecem iguais, têm os mesmos hobbies. Foi fantástico.”
O encontro cara a cara aconteceu na Holanda alguns meses depois.
“Ambos amamos fazer crochê, tricotamos e fazemos artesanato”, disse Sheila, que brincou, acrescentando: “Devo dizer que Annie é muito melhor do que eu”.
Annie concorda que o encontro foi “muito especial”.
A linguagem do amor
“Nos conectamos imediatamente… e embora o idioma fosse um problema, parecia muito natural ver e conversar com minha irmã depois de todos esses anos.
“Pode ser difícil manter contato, pois não somos muito bons com computadores e telefones.
“Meu inglês não é bom, mas estou tentando aprender. Eu gostaria que ela morasse mais perto.