Às vezes, um pequeno detalhe pode fazer uma grande diferença. E foi exatamente “um pequeno detalhe” que ajudou a desvendar um crime muito grave e levar um assassino livre há 35 anos para a cadeia.
Em 1981, uma mulher chamada Nova Welsh, de 24 anos – que morava em Birmingham, ao norte da Inglaterra – simplesmente desapareceu. Seu corpo foi achado dentro de um armário, em sua própria casa, três semanas depois.
De acordo com as autópsias realizadas, a causa da morte foi por estrangulamento. Mas, anos se passaram, e o assassino não foi encontrado.

Então, 35 anos depois, graças à tecnologia, uma evidência ajudou a desmascarar o assassino: seu ex marido. Ao tentar esconder o corpo de sua ex esposa, o homem acabou quebrando a fechadura e não conseguia fechar a porta, então usou o chiclete que estava mascando para mantê-la fechada.
Com o passar do tempo, o chiclete encontrado na cena do crime mudou de cor, pois estava muito empoeirado. Mas ainda assim, os peritos foram capazes de extrair uma amostra de DNA do assassino.

Além do chiclete, os peritos analisaram uma amostra de saliva encontrada em uma carta que o homem escreveu após o assassinato, na tentativa de encobrir o seu crime.
De acordo com os investigadores, o motivo do crime foi o forte ciumes que ele sentia pela mulher, principalmente depois que ela começou a namorar outra pessoa.

Depois da descoberta, o homem – que agora tem 60 anos – foi condenado a 12 anos de prisão após um julgamento em Birmingham. A mãe da vítima, Lorna Welsh, disse que agora sua filha pode, finalmente, descansar em paz.
Ainda bem que as novas tecnologias puderam auxiliar na resolução desse crime, para que o assassino pudesse ser finalmente julgado e Nova Welsh tivesse sua memória honrada com a justiça.
Imagens: BBC Brasil













