A gravidez é um momento especial na vida de uma mulher. É quando ela aproveita cada etapa dessa fase de descobertas para se aproximar do filho que virá ao mundo. Além disso, é recheada de expectativas e muito carinho. Infelizmente, para Lea Grover, de 33 anos, a gestação tem outro significado e a remete a muitas dores, anemia, repouso absoluto e câncer de pele.
Na primeira vez, ela descobriu que esperava gêmeos. Sua alegria deu lugar à frustração quando um exame que mostrou que Lea tinha desenvolvido câncer de pele, mais especificamente um melanoma, durante esse período. Ela retirou o tumor e suas filhas nasceram saudáveis. Quatro anos depois, ao perceber um sinal de que o câncer tinha voltado, ela foi novamente diagnosticada com a doença. E estava grávida!

Ela teve seis manchas de pele e diversos pólipos no colo do útero, removidos. No ano passado, uma suspeita de uma terceira gravidez deixou Lea e o marido, Mike, de 35 anos, preocupados. A escritora teve uma condição médica que a deixou impossibilitada tanto de usar anticoncepcionais quanto outros métodos contraceptivos. Acreditando que o aparecimento do câncer estava relacionado às suas gestações, ao descobrir que não estava grávida, resolveu retirar suas trompas de falópio. Essa medida foi preventiva para evitar o surgimento de outro melanoma.

Segundo Lea, embora quisesse muito outro filho, se ficasse grávida novamente, preferia abortar. Mike também estava em remissão de um câncer cerebral, então o casal decidiu tomar todas as precauções para não ter outro filho e priorizaram sua saúde pelas crianças, para que elas não ficassem sem os dois pais:
“Eu não estava apenas considerando o que aconteceria se eu morresse, eu tinha que considerar o que aconteceria com meus filhos com os dois pais mortos”, disse Lea. Agora, ela compartilha sua história como forma de alerta para que as pessoas previnam o câncer de pele. Algumas formas de evitar que a doença surja são: usar sempre o protetor solar e evitar exposições por longos períodos ao sol, além de ir pelo menos uma vez ao ano ao médico para uma consulta sobre a saúde da pele.
Câncer durante a gestação:

O câncer na gravidez geralmente ocorre em uma a cada mil mulheres. O sistema imunológico da mulher fica mais suscetível a doenças, infecções e células cancerígenas. Além disso, quando descoberto logo no início da gestação, é muito mais fácil de ser tratado. Mas, quando o câncer se manifesta mais adiante e em um estágio avançado, as dificuldades para curar essa gestante são muito maiores.
Os tratamentos recomendados no caso do melanoma, como a radiação, podem causar sérios danos ao bebê. Por isso ficam limitados somente à cabeça e aos pés, para não atingir a região pélvica e afetar a criança. Vale lembrar que cada caso é único e precisa ser analisado com calma pelos médicos especialistas, que poderão direcionar o paciente para o tratamento correto.
Foto: Reprodução/ Facebook
Fonte: Daily Mail












