A doença de Alzheimer, que ataca muitas pessoas, por incrível que pareça, pode ser detectada de uma forma um tanto quanto diferente: pelos cheiros.
Para chegar a essa conclusão, a pesquisa contou com a ajuda de 300 voluntários idosos que tinham a predisposição a ter Alzheimer por conta dos pais. Assim, todos eles deveriam identificar 3 cheiros diferentes: chiclete, gasolina e limão.
Depois disso, as diferentes respostas foram cruzadas com um teste específico que mostrou a dificuldade dessas pessoas em identificar esses cheiros em uma fase que antecede a doença.

Aparentemente, tudo isso tem a ver com o marcador biológico onde as análises de alteração de líquor, o líquido que banha todo o cérebro e medula espinhal e que está intimamente ligado ao aparecimento da doença.
“Esta é a primeira vez que alguém conseguiu mostrar claramente que a perda da capacidade de identificar os cheiros está correlacionada com marcadores biológicos que indicam o avanço da doença”, disse a pesquisadora Marie-Elyse Lafaille-Magnam.
“Há mais de 30 anos, os cientistas têm explorado a conexão entre a perda de memória e a dificuldade que os pacientes podem ter na identificação de diferentes odores. Isso faz sentido porque é sabido que o bulbo olfatório (envolvido com o sentido do olfato) e o córtex entorrinal (envolvido com memória e nomeação de odores) estão entre as primeiras estruturas cerebrais primeiro a serem afetadas pela doença”, disseram os pesquisadores.

Será que é verdade? Você acredita?
Fotos: SEMNIC/SHUTTERSTOCK, CHINNAPONG/SHUTTERSTOCK.












