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A Boa do Dia

O que acontece com estupradores dentro da prisão? Eles contam de modo chocante

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É um fato comumente sabido que molestadores de crianças e pedófilos que são presos têm uma convivência muito difícil com seus companheiros de prisão. Muitas vezes as prisões separam criminosos sexuais dos outros para evitar muitos problemas. Mas mesmo nas penitenciárias que fazem essa segregação, isso nem sempre funciona.

Compreensivelmente, pouca simpatia é dada aos criminosos sexuais que feriram crianças. Em uma recente edição, uma revista entrevistou vários ex-presidiários que contam suas experiências e o que viram dentro da cadeia. A leitura pode ser um tanto quanto angustiante.

Um dos ex presidiários afirma que estava esperando sua extradição para outro estado quando alguns homens chegaram em sua cela e disseram que era para ele se mudar local, ou seria abusado todos os dias que estivesse ali. Um dos outros participantes da gangue se recusou violentar o presidiário e foi agredido fortemente. “Três homens correram em sua cela e o jogaram, batiam da forma mais cruel que você pode imaginar “.

Outro homem conta com ouviu seu colega ser morto pelos presidiários.“Lembro-me dele rastejando para fora de sua cela e o cara puxando-o de volta para mais (agressões). Eu podia ouvir os ossos quebrando longe. Ele morreu no caminho para o hospital. Todos os caras que participaram receberam mais cinco anos de pena, mas ele acham que isso compensava. (…) Em qualquer outro lugar que eu estivesse encarcerado, os agressores eram mantidos longe de nós.”

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No entanto, outros afirmam que foram bem tratados e não presenciaram nenhum tipo de violência. “Eu estava em um ‘tanque’ que tinha cerca de 70/75 pessoas. Fomos com os trabalhadores (zeladores, servidores de alimentos, manutenção, etc.) e tivemos mais liberdades do que os outros detentos. Os guardas eram muito legais com a gente, nós preparamos a comida, limpamos seus vestiários, carros, etc. Portanto, não fomos tratados tão mal quanto os internos regulares. Poderíamos até mesmo pedir porcarias para eles (cigarros, biscoitos, revistas, se você fosse junto com eles). Nós sempre tínhamos jornais, revistas, televisão estava sempre ligada, etc. “

O relato mais forte que pode ser lido, foi do caso de agressão e tortura psicológica feita por alguns policiais enquanto um grupo chegava na penitenciária:

“É uma mentalidade de colmeia, você não pode ir contra eles. Eu perguntei para o cara ao lado no meu grupo o que estava acontecendo e me disseram para ir junto. O cara vem para o nosso tanque em torno de 22:00h. Diz que ele era GTA ou alguma outra coisa. Lembro-me apertando as mãos com ele. Lembro-me olhando em seus olhos. Então, mais tarde naquela noite, eu ouço alguém gritando e o Sr. AA pulou por mais de 55 rapazes. Ele literalmente tinha a merda e mijo. Durou cerca de 30 segundos. O barulho! Gritando, batendo, gritando, o homem implorando por ajuda, gargarejando em seu próprio sangue, em seguida, alguns assobios e ouvimos um estrondo! E todos nós batemos no chão. Nos ordenaram para não se mover, os cães estavam latindo, eu estava rezando e chorando e, em seguida, quando nos levaram para fora, todos riram. Dois caras tinham os baldes e esfregões e graças a Deus eu não fui escolhido para limpar toda aquela sujeira. Na manhã seguinte, tivemos algumas caixas de Krispy Kreme, leite com chocolate, revistas e nada mais aconteceu. Nada foi dito. Os cozinheiros foram para cozinha, os zeladores foram para limpeza. Nada aconteceu. (…) Estava agora com medicamentos pesados e ia ver um psiquiatra. Eu tenho ataques de pânico, não posso estar em lugares lotados, depressão, etc. Era pior do que uma cena de Walking Dead, exceto que esses caras eram muito rápidos. Eles não mataram A.A. Eles bateram muito nele. Os caras arrebentaram suas pernas, braços, torso, cara, tudo ao mesmo tempo. Um rapaz manteve os óculos por algum motivo. A.A. são suas iniciais, não podemos usar nomes reais. Eu nunca vou esquecer essa merda. (…) Eu não tinha nada a ver com isso. Eu estava muito longe e fora do círculo. É uma merda que eu testemunhei isso. MAS! Ele mereceu. “

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A Boa do Dia

Locadora e Instituto Mano Down, criam Autoescola Xtraordinária para pessoas com Síndrome de Down.

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Você sabia que, dos 74 milhões de motoristas no Brasil, apenas 2 têm síndrome de Down? Foi essa estatística que uniu uma locador de veículos e o Instituto Mano Down. O objetivo é mudar esse cenário e para isso eles criaram a Autoescola Xtraordinária.

O projeto começou há um ano e foi criado para mostrar que pessoas com deficiências intelectuais podem, sim, assumir o volante

Caio, de 20 anos, é um dos beneficiários do projeto Autoescola Xtraordinária.

O Caio tem síndrome de Down, já passou no teste psicotécnico e, recentemente, começou as aulas de legislação: “Eu tenho a vontade de tirar a CNH há muito tempo. Meu objetivo é poder viver de forma independente, e ter a CNH é essencial para alcançar essa meta. É isso que almejo para o meu futuro, ter controle sobre minha vida”.

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Além de custear a emissão de 30 CNHs, a Localiza e o Instituto Mano Down trabalharam na capacitação de autoescolas interessadas em embarcar nessa jornada de inclusão e diversidade no trânsito.

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Menina brasileira de 11 anos cria fábrica de chocolate com cacau produzido pela família

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A menina Júlia, de 11 anos, transformou a plantação de cacau da família em uma grande fábrica de chocolate.

A história da baiana começou quando ela tinha apenas 7 anos. Júlia representa a quarta geração de cacauicultores e herdou a paixão pelo fruto logo cedo.

Depois de experimentar o chocolate que os clientes do pai faziam, ela teve uma ideia: “pai, por que a gente não pode também fazer chocolate com ele”?, indagou. O que era brincadeira, virou um negócio e a garotinha tem hoje sua “fantástica fábrica de chocolate da Júlia”.

Família do cacau

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Lucas Arléo e Julianna Alves Torres, são os produtores do cacau e pais de Júlia.

A família vive da plantação do fruto, até que a filha mudou os rumos do negócio.

Quando os produtos de chocolate da região, de Ilhéus, compravam o cacau da família para produzir chocolate, Júlia também quis fazer o mesmo.

Assim que sugeriu para os pais, a família logo topou!

Plano de trabalho

Na época, Júlia tinha 7 anos e a idade não a impediu de montar um plano para os negócios.

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“E aí ela já veio com um plano de trabalho escrito por ela. Lógico que para uma criança de 7 anos”, contou a mãe.

Primeiro máquina no aniversário

Aos 8 anos, ela não tinha tirado a ideia da cabeça. Como presente de aniversário, pediu logo uma máquina de fazer chocolate.

“A gente começou a brincar e fazer chocolate na cozinha da nossa casa”, disse a menina.

A brincadeira foi evoluindo e os chocolates feitos por Júlia se tornaram um novo ramo do negócio da família.

Fantástica fábrica da Júlia

Aos poucos, a família foi expandindo o maquinário e a produção não parou mais.

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Três anos depois da primeira máquina, foi preciso comprar mais equipamentos e se estruturar.

Para o pai da menina, a ideia de Júlia foi uma virada nos negócios da família.

“É sem dúvida uma virada de página. É uma outra visão do negócio com o cacau. Então a gente deixa de ser somente produtor da matéria-prima e passa a vender também um produto acabado, que é o chocolate”, afirmou.

E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.

E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.

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Professor com câncer recebe homenagem de alunos com fanfarra e emociona a todos

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Alunos de um colégio particular do Distrito Federal decidiram fazer uma homenagem ao maestro e professor Sherlio Cabral Moreira, 48 anos, e levaram a fanfarra da escola até a casa dele. (Assista ao vídeo abaixo) 

No final de 2023, ele descobriu um câncer no intestino e teve que se afastar dos ensaios para seguir com o tratamento. Quando viu a surpresa, o regente não conseguiu segurar as lágrimas… foi uma emoção só! 

O professor já trabalha na escola há 16 anos e é muito querido por todos. “Tio Sherlio é um amor em pessoa! Ele é simples e humilde, além de ser muito responsável e carinhoso com todos”, disse a diretora Priscila Madureira de Oliveira ao Só Notícia Boa. 

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