“Eu simplesmente os amo e sei que ninguém mais cuidará deles”, disse Pat ao site The Dodo. “Eu gosto de estar com eles e protegê-los. Eu sei que estou ajudando, mas está me ajudando, porque isso me dá um propósito”.
“Eu senti pena deles”, disse. “Eles realmente não tinham ninguém para cuidar deles, e ninguém estava os alimentando. Na verdade, as pessoas estavam envenenando e os matando porque estavam chateados que os gatos estavam entrando em seus sacos de lixo e comendo o lixo”.
Mas o amor de Pat com felinos já vem desde cedo. Quando perdeu sua gatinha idosa, ela adotou mais dois gatos, Winston e Harry.”O veterinário me chamou e contou sobre dois gatos que estavam presos em uma fazenda no subúrbio, e eles achavam que seria uma boa mãe para os gatos”, disse a moça.
Pat levou os gatos para viver com ela dentro de seu apartamento, mas Winston demorou um ano antes de permitir que ela o tocasse, e levou quase quase quatro anos para pedir carinho. Mas Pat os adorava e valeu a pena esperar. Winston e Harry viveram com ela até que ambos morreram de velhice. “Eles me ensinaram a apreciar gatos”, disse.
Foi quando ela passou a dar comida e água para os gatos de rua em Germantown. Então, ela conheceu uma mulher que a ajudou a vacinar, esterilizar e castrar os bichanos. Frederick também tentou encontrar casas para os gatos amigáveis. “Eu tento conseguir aqueles que não temem as pessoas fora das ruas para que não fiquem feridos”, afirmou.
Pat chama os felinos de “gatos selvagens”, pois não foram criados dentro de casa. Por esse motivo, são mais ariscos do que de costume. “Se eles são [totalmente] selvagens, eles vão fugir das pessoas, então não estou tão preocupado com a segurança deles”, disse Pat, que acredita que eles conseguem sobreviver mais facilmente nas ruas, porém sem amor nenhum.
Pat anda por várias horas por dia para cuidar de seus gatos vadios, que vivem em 11 locais diferentes em torno de Germantown. “Demora cerca de duas horas para reunir todas as bandejas de alimentos para todos os gatos – eu dou alimentos secos e úmidos e leva cerca de três a quatro horas para alimentar todos”, afirmou.
O trabalho é difícil e pesado, mas Pat não pensa jamais em desistir e deixar isso de lado. Mesmo com todos os desafios, ela paga por tudo com a ajuda de doações. “Eu não faço nada e não vou a lugar algum. Cortei meus próprios cabelos porque eu não tenho o dinheiro – eu poderia gastar o dinheiro para fazer esse tipo de coisas, mas então eu não teria dinheiro para ter comida para gato”, disse. De acordo com Kris Papiernik e Kia Griffin, socorristas de gato, “Pat é uma daquelas pessoas que se dedica 110%”. Sem ela, realmente muitos felinos estariam morrendo de fome e lutando para sobreviver nas ruas. Ela, com certeza, é uma grande heroína.
Fonte: The Dodo