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A Boa do Dia

Especialistas explicam como identificar a depressão e previnir suicídios entre os adolescentes

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Dois casos em menos de 15 dias em colégio tradicional de São Paulo trouxe atenção ao assunto

Na última semana dois alunos do colégio Bandeirantes, São Paulo, tiraram as próprias vidas e isso levantou a discussão sobre o suicídio na adolescências e suas causas.

O tema é bastante delicado e, se abordado da forma incorreta, pode ser um gatilho para algumas pessoas que já estão passando por situações difíceis.

Pensando nisso, o G1 decidiu falar com alguns profissionais, como psicanalistas, psiquiatras e especialistas no assunto que podem esclarecer melhor algumas dúvidas sobre como lidar, tratamentos e quando ficar alerta.

Foto: Jornal Espaço do Povo

Confira:

1- É normal adolescente ter depressão?

De cords com eles existe uma depressão característica da adolescência que pode não ser um doença mental, e sim reações hormonais às mudanças fisiológicas e emocionais dessa fase da vida. As pessoas nessa idade passam pela busca da autonomia no mundo sem o apoio integral de seus pais, além de experiências de descoberta e conflitos relacionados ao autoconhecimento e à construção de sua identidade, definição da profissão, exploração da sexualidade etc.

Mário Corso, psicanalista e especialista no atendimento a adolescentes, explica que é justamente nessa fase que o adolescente entra em contato com o “mal estar da civilização”.

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Segundo ele, nessa época da vida as pessoas se dão conta de que o mundo “é um lugar muito sem utopia, sem esperança”, o que pode provocar o desespero. “É uma depressão típica da adolescência, você se dá conta do peso do mal estar no mundo, e isso varia conforme o ambiente político e cultural”, diz ele, ressaltando que, atualmente, o Brasil e vários países do mundo experimentam momentos de perspectivas pessimistas.

2- Dá para diferenciar sintomas de depressão e da adolescência?

De acordo com Corso, nem sempre, já que muitos deles são os mesmos.

“Fora alguém dizer que pensa em se matar, todos os sinais são sinais típicos da adolescência: ele está mais irritado, ganha peso, perde peso, fica apático. Qual é o adolescente que não tem [um desses sintomas]? Alguns suicidas escondem muito bem. Não tem nenhum termômetro eficaz.”

A chave, segundo os especialistas, é manter um canal de diálogo aberto com os filhos, para que a observação seja mais eficaz (leia dicas mais abaixo).

3- Todo suicídio é um resultado da depressão?

Não. “O suicídio vem em vários quadros clínicos e às vezes não tem nada a ver com a depressão”, ressalta Corso.

“Pode ser uma psicose. Nesse caso, o sujeito não é deprimido. E às vezes a depressão é uma defesa contra o suicídio. Parece que não tem sentido, mas tem.”

Segundo o psiquiatra Enton Kanomata, do hospital Albert Einstein, há ainda outros fatores que podem aumentar a chance de depressão. Um deles é a predisposição genética – independente da idade. No entanto, só isso, de forma isolada, não deve fazer uma pessoa tentar se matar.

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“São questões natas da própria pessoa, questões de personalidade, de afetividade, e outros comportamentos. Uma soma disso, de uma forma bem complexa, leva ao suicídio”, disse Kanomata.

Alguns grupos de adolescentes também acabam ficando mais vulneráveis a desenvolver um quadro depressivo por questões sociais. Uma pesquisa publicada em dezembro de 2017analisou a resposta de 15 mil adolescentes no ensino médio sobre se eles já haviam considerado seriamente o suicídio, se já haviam planejado se matar ou se já haviam tentado tirar a própria vida.

De acordo com o estudo, 40% dos adolescentes LGBTs consideraram seriamente o suicídio, 35% planejaram e 25% tentaram se matar, contra 15%, 12% e 6% dos heterossexuais, respectivamente.

A Associação Americana de Psiquiatria já demonstrou que “os riscos associados a qualquer tratamento coercitivo e violento contra homossexuais incluem depressão, suicídio, ansiedade, isolamento social e diminuição da capacidade de intimidade.” Atacar as causas sociais, nesse caso, também é uma forma de prevenção.

4- O suicídio então é resultado do quê?

Os especialistas divergem em relação aos processos que podem levar ao suicídio.

Corso explica que é “uma cilada” ligar todos os casos de suicídio à depressão. “A gente costuma pensar no suicídio como o ponto mais fundo de uma depressão, como se houvesse um processo gradual no sujeito, que vai se aproximando de uma depressão e o suicídio”, diz ele.

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Karina Okajima Fukumitsu, psicóloga e suicidologista, acredita que o suicídio é o ápice do que ela chama de “processo de morrência”, em que a pessoa “já está se sentindo desgostosa da vida, sem sentido, e vai definhando existencialmente”.

5- Se um suicídio acontece, de quem é a culpa?

Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) dizer que a maioria dos suicídios poderia ter sido evitada se houvesse tratamento adequado, os especialistas evitam endossar esse discurso porque ele carrega uma ideia de culpabilidade.

A corretora de seguros Terezinha do Carmo Guedes Máximo, de 45 anos, está no processo de entender que não tem culpa por perder a filha Marina há pouco mais de um ano. A garota tirou a própria vida quando tinha 19 anos, em meio a vários meses de tratamento com diversos psiquiatras e psicólogos. “Ela estava em acompanhamento com dois [psicólogos], não era só um. Fazia até sessão de hipnose”, disse a mãe, que administrava os remédios psiquiátricos de Marina e os guardava em um local secreto, além de nunca deixar a filha sozinha.

Mesmo assim, Marina dava sinais de que estava melhorando, falava sobre planos para o futuro, para o carnaval que estava próximo. “Ela estava gostando da terapia, era só questão de tempo para ficar tudo bem”, diz Terezinha. Porém, quando conseguiu ficar a sós durante uma hora, a adolescente providenciou a própria morte.

“A parte mais difícil é reaprender a viver sem a pessoa, e ter certeza que você não teve culpa. O que pega na gente é a culpa.”
6- É possível evitar o suicídio de alguém?

A pergunta não encontra resposta pronta. Os dados da OMS sobre suicídios que podem ser evitados são baseados em um estudo se debruçou sobre os detalhes de 15 mil suicídios e concluiu que, em 98% dos casos, a vítima tinha algum transtorno mental, o que indica que a morte poderia ter sido evitada caso a pessoa recebesse o tratamento adequado.

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O problema é que oferecer o tratamento adequado é uma ideia mais fácil de defender do que de efetivamente colocar em prática. Isso porque cada caso tem sua subjetividade própria, todos envolvem uma série de fatores e o tratamento, tanto com remédios psiquiátricos quanto com psicoterapia, leva tempo para surtir efeito.

Karina se dedica ao tema há nove anos, mas reconhece a dificuldade de lidar com o tema. “Tenho filhos, sou estudiosa de suicídio, mas não quer dizer que vou conseguir evitar se meu filho quiser se matar. Gostaria? Sim, mas é complicado”, explicou ela em entrevista ao G1.

“Dá para prevenir o suicídio, mas não dá para prever. Prevenção é diferente de previsão.”
7- Se prever um suicídio é impossível, como posso preveni-lo?

Mais uma vez, os especialistas explicam que não existe uma receita pronta nesse caso, mesmo em se tratando de pessoas a quem assistimos crescer dentro da nossa própria casa. Para Mário Corso, é uma tarefa desafiadora identificar sinais de que um filho adolescente está sofrendo de uma angústia ou depressão mais profunda do que as típicas alterações dessa faixa etária.

Karina Fukumitsu diz que é preciso avaliar mudanças de comportamento. E ver se nelas há sinais de que algo grave e não característico da idade está acontecendo. Um adolescente que veste roupas de manga comprida e capuz mesmo durante verões quentes não necessariamente está escondendo algo, mas os pais podem ficar atentos em busca de indícios de automutilação e cortes nos braços, pernas, barriga ou pescoço, por exemplo.

“É uma necessidade deles também, de encontrarem o estilo próprio. Porém, comece a prestar atenção: Se houver automutilação, já é um processo de quem está pedindo socorro”, disse ela.
8- Manter meu filho em casa o protege de incentivos ao suicídio?

Não. Mesmo em casa, os adolescentes podem ter acesso a conteúdos e pessoas pela internet que valorizam a morte e podem atuar, direta ou indiretamente, como facilitadores do desejo de morrer. “Tem que se aproximar e dar uma olhadela, qual é o conteúdo que estão jogando, com quem estão conversando”, recomenda Karina.

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Há uma década, um paciente de 16 anos atendido por Mário Corso tirou a própria vida em casa, depois de pedir auxílio a um fórum na internet sobre métodos eficazes de suicídio. Segundo ele, hoje em dia o risco que a internet oferece aos depressivos é o mesmo, mas uma melhora é o fato de cada vez mais pais terem a consciência desse perigo.

“O que mudou agora é o alerta”, diz ele, ressaltando ainda que a internet potencializa o bullying.

“As pessoas estão se dando conta de que o bullying hoje está pior. Antes era na escola, a pessoa sofria, mas depois ia para casa. Agora ele não para, não para nunca, é um inferno.”
9- Há uma lista de sinais comuns aos quais devo prestar atenção?

Sim. Em seus cursos, Karina compilou, a partir de diversos estudos, quatro listas diferentes de sinais comportamentais e verbais que podem ser diretos ou indiretos. Veja abaixo:

COMPORTAMENTAIS DIRETOS

  • Tentativas de suicídio anteriores
  • Mudanças repentinas de comportamento
  • Ameaça de suicídio ou expressão/verbalização de intenso desejo de morrer
  • Ter um planejamento para o suicídio
  • Sinais observáveis de depressão
  • Oscilação de humor
  • Pessimismo
  • Desesperança
  • Desespero
  • Desamparo
  • Ansiedade, dor psíquica, estresse acentuado
  • Problemas associados ao sono (excessivo ou insônia)
  • Intensa raiva
  • Desejo de vingança
  • Sensação de estar preso e sem saída
  • Isolamento: família, amigos, eventos sociais
  • Mudanças dramáticas de humor
  • Falta de sentido para viver
  • Aumento do uso de álcool e/ou outras drogas
  • Impulsividade e interesse por situações de riscos

COMPORTAMENTAIS INDIRETOS

  • Desfazer-se de objetos importantes
  • Conclusão de assuntos pendentes
  • Fazer um testamento
  • Despedir-se de parentes e amigos
  • Casos extremos de irritabilidade, culpa e choro
  • Fazer carteira de doação de órgãos
  • Comprar armas, estocar comprimidos
  • Fazer seguro de vida
  • Colocar coisas em ordem
  • Súbito interesse ou desinteresse em religião
  • Fechar a conta corrente

VERBAIS DIRETOS

  • “Eu quero morrer.”
  • “Gostaria de estar morto.”
  • “Vou me matar.”
  • “Se isso acontecer novamente, prefiro estar morto.”
  • “A morte poderá resolver essa situação.”
  • “Se ele não me aceitar de volta, eu me matarei.”
  • “Quero sumir. Não aguento mais! Só morrendo mesmo para aguentar.”

VERBAIS INDIRETOS

  • “Se isso acontecer novamente, acabarei com tudo.”
  • “Eu não consigo aguentar mais isso.”
  • “Você sentirá saudades quando eu partir.”
  • “Não estarei aqui quando você voltar.”
  • “Estou cansado da vida, não quero continuar.”
  • “Tudo ficará melhor depois da minha partida.”
  • “Não sou mais quem eu era.”
  • “Logo você não precisará mais se preocupar comigo.”
  • “Ninguém mais precisa de mim.”
  • “Eu sou mesmo um fracassado e inútil. Tudo seria melhor sem mim.”
10- Como agir caso meu filho ou filha apresentar algum desses sinais?

A saída, segundo Mário Corso, é que os pais consigam se manter próximos dos filhos, superando o obstáculo da construção da autonomia por parte dos adolescentes.

“Os sinais externos, se tu não está ali, tu não vai pegar. Mas uma das tarefas da adolescência é poder se virar sem os pais. Como tu respeita isso e ao mesmo consegue ficar um pouco perto deles para saber o que está acontecendo? É um desafio que não tem receita pronta.”

Quando a situação aparentar a necessidade de intervenção, a recomendação da OMS é que as pessoas próximas procurem um momento de tranquilidade para conversar com o ou a adolescente sobre suicídio. O importante, nesse momento, é ouvir com a mente aberta e não oferecer julgamentos ou opiniões vazias. Só assim a pessoa se sentirá acolhida e a ajuda poderá surtir efeito.

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Tanto os psiquiatras quanto os psicólogos poderão ajudar, nas suas respectivas áreas, no atendimento a esse adolescente. “Os dois [remédio psiquiátrico e psicoterapia] devem andar juntos”, explica Mário Corso.

“O remédio auxilia muito mesmo, em casos graves de depressão e de angústia. Nesses dois pontos ele faz maravilhas, porque ele te dá condições de o tratamento funcionar. Mas a raiz da depressão é o comportamento. A causa não é química, mas o efeito é químico. Qualquer neurose tem uma correspondência cerebral”, explica ele.

Para quem não pode pagar por atendimento psicológico ou psiquiátrico, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o serviço por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

CVV – Centro de Valorização a Vida

É sempre bom lembrar que se você está passando por alguma situação difícil e que necessite de ajuda, existe um telefone do Centro de Valorização a Vida. Disque 188 e busque auxílio.

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Menina corajosa, de 6 anos, corre para casa em chamas para salvar sua mãe e seus irmãos adormecidos.

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Uma corajosa estudante foi elogiada por seu raciocínio rápido depois de entrar correndo na casa de sua família em chamas para salvar sua mãe e irmãos adormecidos.

Olivia Patterson, de seis anos, estava brincando ao ar livre com uma amiga quando percebeu que sua casa geminada em Riccall, North Yorkshire, estava em chamas.

Coragem

Ela correu para dentro da propriedade onde encontrou sua mãe Laura, 29, dormindo no sofá junto com seus irmãos Joel-James, um, e Tiffany, dois. Graças às ações de Olivia, os três foram acordados e conseguiram escapar ilesos do incêndio .

A avó de Olivia, Sadie Gelder, 54, expressou imenso orgulho pela jovem ‘incrível’ por resgatar sua família do incêndio. “Estamos absolutamente orgulhosos dela. Ela tem TDAH, então tem sido absolutamente incrível. Não podemos acreditar que Olivia libertou Laura – ela tem seis anos e correu em um prédio em chamas”, disse ela.

O incêndio começou na casa do vizinho de Laura no dia 4 de abril e rapidamente se espalhou pelo andar de cima de sua propriedade de três quartos. Uma investigação sobre a causa do incêndio está em andamento, mas suspeita-se que a culpa possa ser de um carregador de telefone.

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Bebê encontrada em cima de árvore em Gaza é adotada por pediatra e está linda.

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Com alguns dias de vida e desesperadamente magra, a bebê Malak, foi encontrada em uma árvore, depois que sua casa foi destruída.

A pequena foi levada ao Hospital dos Emirados, na cidade de Rafah , no extremo sul de Gaza . Sua família foi dada como morta, então os médicos a chamaram de “Desconhecida”.  

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Novo destino

Hoje, a gordinha de 6 meses é a estrela das enfermarias onde sua tutora de fato, Amal Abu Khatleh, 32 anos, trabalha como pediatra. Enquanto Abu Khatleh carrega Malak, que significa anjo em árabe, pelas instalações. Enquanto caminha ganha beijos e abraços dos membros da equipe.

Um verdadeiro Milagre

Pouco depois de ela ter sido levada ao Hospital Al-Shifa , no norte de Gaza, para tratamento, o Dr. Nasser Bolbol, chefe da unidade neonatal, disse à NBC News que, com base no cordão umbilical, ele acreditava que Malak tinha apenas 2 dias de vida. 

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Bolbol acrescentou que ele e seus colegas pensaram que ela havia sido capturada por um anjo, o que inspirou seu nome. “Quando vejo esse bebê sem familiares, fico muito triste. Muito triste”, disse ele, parado ao lado da incubadora.  

O caso tocou muito toda a equipe do hospital e foi Amal Abu Khatleh, de 32 anos, a responsável por dar uma segunda chance para a bebê. A pediatra desenvolveu um vínculo com a criança ao longo do tratamento. “Quando contei aos meus pais, eles ficaram muito entusiasmados com a ideia e disseram que não havia problema”, contou a médica.

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Curioso e fofo: este homem construiu uma vila para ratos para curar a depressão.

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O britânico Simon, há seis anos, construiu uma adorável vila de ratos para lidar com a depressão. Ele documenta as atividades diárias da aldeia em seus canais de mídia social (George the Mouse em uma casa de madeira) com um número impressionante de seguidores de mais de 150.000.

Agora, adicionou um pub, uma livraria e casas de Hobbit para que pudesse capturar fotos ainda mais emocionantes.

Cura da depressão

“Sem a fotografia e a diversão de fazer pequenas coisas, em breve poderia voltar a cair numa depressão profunda”, disse Simon.

“A fotografia me deu um motivo para levantar e sair de novo e a vila dos ratos me devolveu o sorriso.

“Espero que isso dê aos outros a mesma alegria que me dá.”

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O pub Log Pile Inn (com placa ‘No Cats’ na frente) na vila de ratos de Simon Dell – SWNS

O começo

Uma livraria na vila dos ratos de Simon Dell / SWNS

Em 2018, Simon se lembra de estar sentado em seu jardim em South Yorkshire quando “viu gatos sentados a poucos metros deste ratinho do outro lado de uma cerca”.

Ele empilhou alguns pequenos troncos em volta de uma caixa como abrigo para o rato e cobriu-a com musgo e palha para lhe dar um pequeno abrigo, e uma cerca de arame para manter os gatos afastados.

SWNS

Depois de erguer o abrigo para o rato, que chamou de George, ele começou a acrescentar mais casas ao lado. Em poucos dias, alguns amigos ratos se mudaram para cá, procurando aproveitar o conforto da criatura.

Barril fora do Log Pile Inn por Simon Dell / SWNS

O fotógrafo da vida selvagem começou a adicionar detalhes intrincados às pequenas casas, moldando mesas de jantar e dando-lhes acessórios para hobbies como pintura, passeios de barco, jardinagem e fotografia.

Por Simon Dell / SWNS
Simon Dell / SWNS
Simon Dell / SWNS

Hoje, Simon diz que existem cerca de 20 ratos, possivelmente com dois grupos familiares.

Porém, o único limite é sua própria imaginação e habilidades para fazer os novos edifícios – já que tudo é feito à mão a partir de pedaços reciclados de madeira, toras velhas ou qualquer coisa que possa encontrar em caçambas ou no lixo que poderia ganhar uma nova vida.

“Na verdade, eles têm praticamente tudo o que você encontraria em uma vila ou mesmo em uma cidade.”

Novos planos para a vila

A aldeia em 2019 – SWNS

Ele tem planos de adicionar uma estação ferroviária, um café e um teatro ou cinema.

Simon diz que a vila dos ratos proporcionou a ele (e a muitos de seus seguidores), imensa alegria em meio a lutas pessoais.

A Vila em 2019 – SWNS

“Como sempre sofri com depressão, insônia e ansiedade, eles estão sempre lá para me apoiar nos momentos bons ou ruins – e muitos acham que minhas fotos e vídeos os ajudam a sorrir diariamente e a melhorar seu humor.

“Esse sempre foi meu objetivo: fazer os outros sorrirem e manter minha mente e corpo ativos.”

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