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Eles sempre foram invisíveis. Ao receberem uma câmera, mostram quem realmente são

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Você normalmente passa e os vê todos os dias, mas não os olha realmente. É como se eles fossem quase invisíveis. E por isso, o fotógrafo amador Jason Williamson, que também é um pastor na Igreja Batista Anderson Mill Road em Spartanburg, na Carolina do Sul, participou de um projeto.

A igreja de Jason passa muito de seu tempo combatendo a falta de moradia na comunidade local. E quando ele soube de uma exposição de fotografia no London’s Café Art, percebeu que era a ideia que eles precisavam para progredir.

Assim, a primeira ação dele foi distribuir 100 câmeras descartáveis a moradores de rua da cidade, esperando dar a eles a voz que normalmente não tem. Bem inspirador, não?

    • “Eu tirei essa foto pelo simples fato de que se ele visse sua própria foto, ele teria que ficar fora de problemas”, – Trouble Free (Livre de Problemas), de Donald Edwards.

    Além disso, como parte do projeto Through Our Eyes (Através de Nossos Olhos), voluntários do sacerdócio já foram à abrigos, livrarias e cozinhas onde se fazem sopas para recrutar uma variedade de pessoas sem-teto, com idade variando de 7 a 75 anos.

    A cada uma dessas pessoas foram dadas câmeras para que tirassem fotos do que quisessem, como os lugares onde eles ficam, o que comiam, quem eram seus amigos etc. E então, cinco dias depois eles deveriam voltar para o abrigo.

    “Eu faço fotografia como um hobby por mais de 18 anos e eu sabia que teria uma grande satisfação com o que eu criei. Eu queria que essas pessoas que estão nas ruas sentissem alguma coisa diferente, que ficassem inspirados e sentissem alegria”, conta Jason.

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    • “Esse homem é um sem teto. Ele não queria seu rosto na foto. Ele estava apenas andando por aí, porque é isso que os sem-teto fazem. Eles ficam por aí e esperam por comida ou até que um lugar abra. Eles esperam que algo aconteça”. — Hangin’ Out (Andando por aí) por Ray Kelly.

    O melhor de tudo é que vocês não imaginam o tipo de incentivo que deram quando as pessoas realmente voltaram para o abrigo no dia estipulado. Todos eles tiveram uma refeição, um kit de higiene e uma camiseta com a palavra Photographer (Fotógrafo) estampada em letras maiúsculas nas costas.

    Para você ter uma ideia, 46 câmeras retornaram no quinto dia e as pessoas tiraram mais de 700 fotos. Parece que realmente valeu à pena, não acham?

    É claro que nem todas as fotos estavam maravilhosas, mas o que importava mesmo era o conteúdo. Infelizmente, uma grande parte delas mostrava viadutos, lixo e partes queimadas de edifícios, além dos lugares onde eles geralmente se reuniam em abrigos.

    • “Alguém ateou fogo nesse lugar, porque ficaram com inveja por outra pessoa também ficar lá”. – Hatred (Ódio), por Ray Kelly.

    Mas nem tudo é tragédia, não é mesmo? O que impressionou e muito Jason e o sacerdócio foi a esperança e otimismo que muitas fotos revelavam. Dentre todas as tragédias que eles veem e passam todos os dias, algo de bom realmente saiu. Incrível.

    Tinha, inclusive, fotos de pais com suas filhas, de amigos fazendo sinais de coração e paz com os dedos, coisas que os fotógrafos gostavam que podiam ser tanto mundanas quanto belas, murais e sinais de igreja que os inspiravam todos os dias e até mesmo objetos de muito significado para eles. Incrível. O mais importante dessas fotos é que conseguiu humanizar pessoas que geralmente não são vistas pelo mundo.

    • “Ele é meu amigo e ele vai falar com qualquer um e ajudar qualquer um que precise. Eu perguntei a ele se ele me ajudaria com o projeto e ele quis ajudar outras pessoas a verem o que está acontecendo também”. – Cool Cat (Gato Legal), de Donald Edwards.

    • “Ela é meu mundo. Ela é tudo. E ela é como eu consegui passar por um momento sombrio. Ela fez eu continuar quando eu achei que não necessariamente precisava. – The Light of my Daugther (A luz da minha filha), de David Minch.

    • “Nós tivemos um momento de oração uma noite na missão e eu tive a ideia de uma foto. Nós somos todos família aqui. Eu não vejo cores ou nacionalidades: eu vejo todos iguais. E amor. O amor é bom. – The Love is Good (O amor é bom), por Annette Barnett.

    E adivinha? As fotos foram parar em um show de arte no Centro Cultural Chapman que serviu até como arrecadação de fundos para que o sacerdócio continuam combatendo o problema dos sem teto. Lá, os visitantes poderiam votar em suas fotos preferidas colocando moedas ou notas no centro de reposição em pequenas caixas.

    No fim, Jason e o time de jurados escolheram as 20 melhores para vender em um leilão ao vivo e desse resultado o dinheiro se dividiria em cinco grupos de caridade aos sem-teto.

    • “Eu amo aquele vestido branco. Me lembra de quando minha irmã se casou”. – Beautiful Dress (Vestido Lindo), por Bobbie Nesbitt.

    “Isso deu à eles a oportunidade de ser parte da solução [dos sem-teto], ao invés de ser só o problema que os outros estão tentando resolver”, conta.

    Ah, e é claro que os fotógrafos das melhores fotos não iam sair de mãos vazias, não é mesmo? Cada um deles ganhou um pacote de prêmio possibilitando que eles se reerguessem. Cada um dos prêmios era diferente entre si, com bens e serviços específicos para ajudá-los em sua jornada constante.

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    • “Eu vou à Igreja Journey todo domingo. Eu consigo o que preciso lá. Eu amo o Pastor Chris e ele realmente ama as pessoas. A Journey me alimenta espiritualmente e eu sempre me sinto bem depois que vou embora. Chris sempre tem a mensagem exata que eu preciso ouvir cada semana”. – Journey (Jornada), de Leslie Broome.

    “E para os outros fotógrafos?”, você deve estar se perguntando. Bem, eles também receberam algo muito especial: uma refeição e claro, uma breve sensação de euforia e fama que vem quando alguém parece finalmente prestar atenção no que eles estão fazendo.

    “Eles nos disseram que por um momento, aquilo os fez sentir importantes. Eles tinham uma voz e podiam contar sua história de uma forma que nunca puderam antes”, conta Jason.

    • “Eu estava tentando tirar fotos de coisas que eu vejo no meu dia a dia e eu realmente o valorizo. Foi um presente. A oração é uma grande parte da minha vida. Ele tem um botão que diz ‘agora me coloque para dormir’ quando você aperta. Eu sei que minhas preces estão sendo atendidas. Nada que não seja da vontade de Deus irá acontecer mesmo. – Prayer Bear (Urso de Oração) de Leslie Broome.

    • “Meu amigo está tendo problemas e estava no telefone. Eu apenas consegui captar a cena. Nós estamos aqui no abrigo, mas não é o fim. Nós só estamos avançando. Nós temos um propósito, você só tem que ir atrás disso e isso era atrás de você”. – The Struggle (A luta), de Allen Johnson.

    Agora, apesar de a Through Our Eyes não ter trazido um conclusão repentina para os sem-teto em Spartanburg, com certeza teve muito impacto na vida de algumas pessoas afortunadas. Segundo Jason, um dos participantes, inclusive, está trabalhando em tempo integral para um dos paroquianos do The Mill.

    Além dele, uma mulher ficou tão tocada pelo apoio do sacerdócio à suas fotos que decidiu virar cristã. Tem muitas outras histórias, é claro, de um menino, por exemplo, que conseguiu se reunir com sua avó. Ele continua sem-teto, mas o sacerdócio local conseguiu levar um pacote dela para ele.

    • “Eu a conhecia de um outro abrigo. Eu ia ajudá-la a pegar suas roupas e pensei em tirar a foto antes. Eu estava feliz de ter uma amiga aqui, mas me senti mal, porque ela não tinha escolha a não ser ir para o abrigo”. – Moving In (Se mudando), de Mildred Johnson.

    • “Ele estava sentado embaixo de uma árvore na sombra e eu vi a luz vindo por trás dele. Ele estava com uma boa postura. As fotos dizem que você pode apenas relaxar e ser livre. – Doug, de Rumchanh Park.

    • “Isso representou a dor e as más decisões que eu costumava fazer no passado. Essa foto significa muito, porque me lembra que se eu for para um lugar bom, eu quero ajudar as pessoas. Eu nunca me importei se alguém me via deitado lá, não havia nenhuma regra. Eu me respeito muito mais agora. Tem ajuda lá fora, você só tem que ir atrás disso. – Pain (Dor), de Allen Johnson.

    O melhor de todo esse projeto é ter conseguido trazer uma voz realmente à essas pessoas que muitas vezes são praticamente imperceptíveis pelo resto do mundo. Aos poucos, quem sabe, os sem-teto dão uma boa reviravolta, não?

    B. Ponzio

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    Curiosidades

    Bebê de 4 meses é encontrado dormindo depois de ser arrastado por um tornado.

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    Um Bebê de quatro meses foi arrastado para cima de uma árvore, depois que um tornado destruiu a casa onde morava com sua mãe.

    O berço que estava o filho de Sydney Moore, foi levado até o funil do tornado. Ela pensou, que nunca mais o veria.

    Sem tempo para derramar uma lágrima, ela se jogou em cima do outro filho de 1 ano no momento em que as paredes desabaram sobre os dois.

    Seu carro foi destruído e sua casa móvel também.

    Sobrevivendo

    Sobrevivendo ao desabamento da casa, ela procurou desesperadamente pelo menino de 4 meses junto com o namorado, que havia sido arremessado pela força do funil que quebrou seu braço e ombro.

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    Em declaração  ao WSMV, Moore disse: “achei que ele estava morto e que nunca mais o veria.”

    Mas um milagre aconteceu

    Seu bebê estava ileso apenas por um corte, dormindo nos galhos de uma árvore caída. A irmã de Moore afirmou que parecia que o pequeno Lord, tinha sido colocado ali, como se um anjo o tivesse guiado através da tempestade.

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    Família

    Formatura dos gêmeos prematuros de 22 semanas que tinham apenas 10% de chance.

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    Uma adorável ‘formatura’ foi realizada para um par de gêmeos nascidos com apenas 22 semanas que venceram as adversidades – e finalmente foram autorizados a voltar para casa.

    Os bebês Kimyah e DJ tiveram apenas 10% de chance de sobrevivência quando vieram ao mundo.

    Os irmãos eram os menores bebês que algumas enfermeiras de Ohio já viram, pois cabiam nas mãos da mãe.

    Mas, milagrosamente, eles resistiram e tiveram alta da Clínica Cleveland, em Ohio, após cerca de quatro meses na terapia intensiva.

    A equipe realizou uma ‘formatura’ para a família celebrar o momento especial – com os irmãos de 11 meses recebendo bonés e vestidos para marcar a ocasião.

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    “Fiquei super animada quando descobri que eles poderiam voltar para casa”, disse a mãe Kimberly Thomas.

    A enfermeira Becky Stuart disse que foi “uma grande celebração.

    “Durante o tempo que passaram na UTIN, tratei-os como se fossem meus próprios filhos. Eu os amo e formei um vínculo com eles que ficará comigo para sempre.”

    A mãe de 25 anos de Bedford, Ohio, diz que soube que algo estava errado quando começou a vazar líquido amniótico, que protege o feto durante a gravidez. Ela ligou para o médico, que descobriu que ela já estava em trabalho de parto e com quatro centímetros de dilatação.

    Com pouco mais de cinco meses de gravidez, Kimberly foi informada de que seus gêmeos teriam poucas chances de sobrevivência – cerca de 10%.

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    Gêmeos em crescimento com a mãe Kimberly Thomas – Cleveland Clinic / SWNS

    Na palma da mão

    Assim que os gêmeos nasceram, eles foram imediatamente ressuscitados e intubados. As enfermeiras dizem que conseguiam colocar cada gêmeo na palma das mãos – e as fraldas de menor tamanho ainda eram grandes demais para eles.

    “Esses foram os menores bebês que eu já vi, e muito menos dos quais cuidei”, disse a enfermeira Sara Perrin.

    Seus pais não tiveram permissão para segurar seus bebês durante o primeiro mês de vida porque a pele deles era muito frágil para ser tocada. Mas ela passou todos os dias e noites com eles na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) até receberem alta.

    “Acho que não houve um dia em que não passei pelo menos alguns minutos com eles, só para conversar com meus bebês”, disse a mãe. “Eu praticamente morei na UTIN por quatro meses e meio.”

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    Super Humanos

    Motorista é flagrado por câmera praticando gesto de amor com morador de rua.

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     E um motorista fez exatamente isso ao aquecer um homem em situação de rua numa madruga fria no Paraná.

    Com temperaturas que chegam a 9º graus Centígrados nesta época, o motorista estacionou a caminhonete, pegou uma coberta e colocou sobre a pessoa desconhecida. Sem falar muito, o motorista deixou o homem surpreso e o perplexo com a boa ação.

    O flagrante foi registrado pelas câmeras de um comércio da região Central de Araucária, na região metropolitana de Curitiba (PR). Os nomes dos dois não foram revelados.

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    Destaques